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Cuiabá, 12 de Março de 2025
12 de Março de 2025

11 de Março de 2025, 08h:39 - A | A

POLÍCIA / CRIME ELEITORAL

PF investiga se vereadores de Várzea Grande trocaram água por votos

Nova operação expõe uso político da falta de distribuição de água na cidade.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A Polícia Federal investiga se dois vereadores de Várzea Grande foram eleitos mediante a compra de votos mediante o fornecimento de água. O caso veio à tona após a deflagração da Operação Escambo Eleitoral, nesta terça-feira (11). Os investigados são os vereadores Adilsinho (Republicanos) e Feitoza (PSB).

Além disso, os eleitores teriam recebido propostas para trocar votos por dinheiro, óleo diesel e outros benefícios. Os atos configuram crime eleitoral.

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A questão da água é um problema histórico na cidade. No ano passado, às vésperas da eleição, a Polícia Civil deflagrou a Operação Gota D'Água, contra uma organização criminosa que se apoderou do Departamento de Água e Esgoto da cidade para fins políticos.

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Cerca de 16 policiais atuaram no cumprimento das ordens judiciais, expedidas pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

Conforme a Polícia Federal, as investigações tiveram início no dia 6 de outubro passado, quando foi realizada a eleição em turno único em Várzea Grande. Na época, duas pessoas foram presas em flagrante por compra de votos.

A partir das prisões, a PF identificou que os dois vereadores em questão foram beneficiados com o esquema.

Se for confirmada a autoria dos crimes, os parlamentares poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.

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