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Cuiabá, 14 de Novembro de 2024
14 de Novembro de 2024

27 de Março de 2016, 15h:52 - A | A

POLÍCIA / 'CARGA MÁXIMA'

'Pistoloeiro' acusado matar 5 em fazenda e ameaçar juiza do caso é preso em MT

Os cinco homens mortos trabalhavam em uma obra, em uma fazenda localizada na divisa de MT com a Bolívia.

DA REDAÇÃO



Considerado um criminoso de alta periculosidade, Benedito Pereira Marques, também conhecido como 'Dito Preto', de 50 anos, que é acusado de ameaçar de morte de uma juiza de Mirassol D'Oeste e matar cinco pessoas em uma fazenda, foi preso pela Polícia Civil, em Paranatinga (400 km de Cuiabá). 

A prisão aconteceu na última sexta-feira (25) e fez parte da operação da Segurança Pública 'Carga Máxima'. O criminoso estava foragindo desde 2014.

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Segundo informações da Polícia Civil, 'Dito Preto' seria 'pistoleiro' e, na tentativa de grilar uma fazenda, localizada a 120 km  da fronteira com a Bolívia, matou cinco homens que trabalhavam em uma obra, na propriedade. 

A chacina ocorreu em setembro de 2012, quando as vítimas tentaram impedir a invasão do grupo criminoso, mas acabaram executadas com vários tiros. A chacina ocorreu na fazenda Nova Bom Jesus, no Distrito de Vila Cardoso, que fica no município de Porto Esperidião, no dia 14 de setembro. 

O irmão de 'Dito Preto', conhecido como Marquinhos, também é acusado de cometer a chacina e outros 20 homicídios. No entanto, ele já está preso desde 2014, quando acabou detido em Vila Bela da Santíssima Trindade.

A denúncia contra o bando em relação à chacina foi aceita em janeiro de 2013, mas naquele mesmo ano a juíza que estava com a ação penal precisou ser transferida e passou a receber escolta de policiais militares, após ter sido ameaçada de morte.

O mesmo grupo criminoso teria sido o responsável pelas ameaças de morte ao delegado que investigou a invasão de uma fazenda localizada em Lambari D'Oeste, a 327 km da capital.

Em fevereiro deste ano, o desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça (TJMT), suspendeu o júri da chacina, a pedido do Ministério Público, que alegou razões de segurança.  

O MPE pediu também que o julgamento seja realizado fora da região Oeste do estado, em razão das ameaças às autoridades e também às testemunhas arroladas no processo, em especial a viúva e a mãe de uma das vítimas. O pedido ainda não foi decidido pela Justiça.

 

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