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Cuiabá, 30 de Setembro de 2024
30 de Setembro de 2024

30 de Setembro de 2024, 07h:49 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO CERCO VERDE

Polícia mira fazendeiro que lucrou mais de R$ 12 milhões com roubo de defensivos agrícolas

O alvo da investigação responde pelos crimes de receptação qualificada e integrar organização criminosa. 

DO REPÓRTER MT



A Polícia Civil cumpre na manhã desta segunda-feira (30), ordens judiciais contra um fazendeiro apontado como o financiador de um grupo criminoso especializada em furtos de defensivos agrícola, em mais uma fase da “Operação Cerco Verde”. O nome do alvo não foi revelado.

Os mandados, sendo um de prisão preventiva, três de busca e apreensão, além de sequestro de bens e bloqueio de valores no montante de mais de R$ 1,7 milhão. As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá e são cumpridas nas cidades de Itumbiara (GO) e em Canarana (MT). 

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O fazendeiro alvo da investigação responde pelos crimes de receptação qualificada e integrar organização criminosa. 

Os integrantes do grupo criminoso que atuava com furtos de defensivos agrícolas em propriedades rurais em diversas regiões de Mato Grosso foram presos em outra fase da operação, deflagrada em agosto deste ano.

Três furtos investigados pela GCCO ocorreram em 2021, em fazendas dos municípios de Ribeirão Cascalheira e Ipiranga do Norte, e outro em dezembro do ano passado, em Araguaiana.  

Durante a investigação, evidenciou-se que após o furto na propriedade rural de Ribeirão Cascalheira, de onde foram subtraídos mais de R$ 864 mil em defensivos agrícolas, os produtos foram entregues na fazenda do investigado na cidade de Itumbiara (GO). Após receber os defensivos furtados, fazendeiro realizou depósito de valores nas contas bancárias dos autores do furto.

Com avanço das investigações, foi comprovado que o fazendeiro também integrava de forma livre e consciente, estável e permanente, a organização criminosa, desempenhando papel central e contínuo na organização criminosa voltada ao furto e receptação de defensivos agrícolas. 

As investigações da GCCO apontam que a carga adquirida pelo fazendeiro pode ter alcançado a soma de aproximadamente R$ 12 milhões.

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