facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 28 de Setembro de 2024
28 de Setembro de 2024

21 de Setembro de 2023, 11h:05 - A | A

POLÍCIA / CRIMES AMBIENTAIS

Prefeitos são alvos de operação; Gaeco encontra R$ 116 mil com um deles

Os prefeitos de Feliz Natal, Jose Antonio Dubiella (MDB), e de Cláudia, Altamir Kurten (PSDB) são investigados por esquema de fraudes e crimes ambientais.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



Os prefeitos de Feliz Natal, Jose Antonio Dubiella (MDB), e de Cláudia, Altamir Kurten (PSDB), foram alvos de ordens de busca e apreensão no âmbito da Operação Desbaste, deflagrada nesta quinta-feira (21) pelo Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco). Os dois são investigados por crimes ambientais. Na casa do prefeito de Cláudia foram encontrados R$ 116 mil.

Ao todo, foram cumpridas 37 ordens judiciais, sendo 20 ordens de busca e apreensão e 17 medidas cautelares expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá. Os alvos estavam nos municípios de Cuiabá, Sinop, Cláudia, Santa Carmem, Feliz Natal, Alta Floresta e Colniza.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

LEIA MAIS - Esquema de servidores da Sema e empresários causou prejuízo de R$ 67 milhões

O objetivo da operação é combater uma organização criminosa formada para fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental. São investigados milhares de metros cúbicos de árvores de desmatamentos ilegais principalmente na floresta amazônica. O esquema contava com envolvimento de engenheiros, agentes públicos e empresários.

Em apenas uma fazenda, segundo apuraram os investigadores, o prejuízo ambiental é avaliado em quase R$ 67 milhões.

O esquema funcionava com os servidores fraudando licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental (CC-Sema, Sisflora e Simlam). Além disso, os responsáveis atuaram na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção.

Os investigados respondem pelos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros crimes contra a administração ambiental, dentre outros, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 20 anos.

Comente esta notícia