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Cuiabá, 27 de Setembro de 2024
27 de Setembro de 2024

27 de Setembro de 2024, 16h:40 - A | A

POLÍCIA / INQUÉRITO CONCLUÍDO

Delegado indicia 16 bandidos por tortura e assassinato de irmãs: "Foram confundidas com integrantes de facção"

Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, foram mortas a facadas no último dia 14.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O delegado da Polícia Civil de Porto Esperidião, Fabrício Garcia Henriques, afirmou ao RepórterMT nesta sexta-feira (27) que o inquérito que apurou o duplo assassinado das irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, já foi concluído. Ao todo, 16 bandidos foram indiciados. Segundo o delegado, as vítimas foram confundidas como integrantes de uma organização criminosa. 

Rayane e Rithiele foram sequestradas, torturadas e brutalmente assassinadas a golpes de faca no último dia 14, no município. Inicialmente, a informação era de que elas foram mortas após supostamente por terem publicado em suas redes sociais uma foto em que estariam reverenciando uma facção rival a que atua no estado, por conta de um gesto feito com as mãos.

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Em entrevista ao RepórterMT, o delegado explicou que a motivação foi que elas foram confundidas com faccionadas, além disso, o bando tinha intenção de extorquir dinheiro das vítimas.

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“A motivação é que elas foram confundidas com pessoas que tivessem ligação com o crime. Ficou claro também que eles tinham o interesse real de extorquir as vítimas”, explicou.

A autoridade policial afirmou que 16 criminosos foram indiciados, sendo oito adultos e oito menores.

“Todos os envolvidos que estavam aqui no dia do crime já foram identificados e presos. Eles vão responder pelos crimes de organização criminosa, extorsão mediante sequestro, extorsão mediante sequestro qualificada pela morte (duas vezes), extorsão mediante sequestro qualificada por lesão grave, tortura e furto", finalizou.

O inquérito agora será encaminhado para o Ministério Público do Estado, responsável por fazer a denúncia dos envolvidos ao Judiciário.

Detento da PCE

Questionado sobre o suposto envolvimento de um criminoso preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), que teria dado a ordem para os assassinato,  Fabrício Garcia explicou que um inquérito complementar irá apurar isso.

O criminoso em questão seria líder de uma organização criminosa no estado. Além de ordenar as mortes, ele teria assistido por meio de vídeo chamada de dentro da prisão, todo o crime.

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