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Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

18 de Novembro de 2023, 17h:21 - A | A

POLÍCIA / TORTURADOS E DEGOLADOS

Preso sexto integrante de bando responsável por chacina em MT

Era o último criminoso que faltava ser preso por tortura, roube e assassinato de trabalhadores.

DO REPÓRTER MT



Foi preso nessa sexta-feira (17), em Tangará da Serra, o sexto criminoso que participou na chacina em Campo Novo do Parecis na quarta-feira (15). Em ação da Força Tática, a polícia ainda apreendeu uma espingarda e recuperou um veículo roubado.

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Durante diligências na busca dos suspeitos de homicídios ocorridos na cidade de Campo Novo do Parecis, a equipe da Força Tática recebeu informações sobre a localização de um homem envolvido no crime, em um assentamento rural de Tangará da Serra.

No endereço indicado, os policiais viram um homem fugir ao visualizar as viaturas policiais. Após breve acompanhamento, o suspeito foi detido e afirmou não ter participado da execução dos homicídios, mas confirmou que teria função de guardar carros roubados para uma organização criminosa.

A equipe da Força Tática retornou até a residência do suspeito e encontrou uma espingarda e cinco munições de calibre .36. Também na casa, foi encontrado um Fiat Siena branco, com queixa de roubo registrada no dia 13 de novembro, na cidade de Campo Novo do Parecis.

Diante do flagrante, o suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido para o Cisc de Tangará da Serra, com o material apreendido.

Rafael Santos Lessa, de 31 anos; João Paulo Campos Serra, de 33 anos; Franklyn Eduardo Albuquerque Oliveira, de 21 anos; e Daniel Budoia, de 34 anos, foram torturados, mortos e jogados da ponte sobre o Rio do Sangue na madrugada da última quarta-feira (15).

 As quatro vítimas foram esgorjadas com facas e canivetes, segundo o delegado Alexandre Segretto, responsável pela investigação.

De acordo com o delegado, os seis homens invadiram o alojamento em que as vítimas viviam, em decorrência de uma dívida de drogas. O devedor, contudo, havia ido embora para o Paraná na sexta-feira anterior à data do crime. Quando os executores chegaram ao local e não encontraram por quem estavam procurando, decidiram matar todas as pessoas que estavam no local.

Dois dos trabalhadores foram libertos por serem evangélicos. Um terceiro sobrevivente só conseguiu escapar porque se fingiu de morto.

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