REDAÇÃO
O depoimento chocante e cheio de detalhes de Aneuza Pinto Ponoceno, mãe da menina Maria Vitória Lopes dos Santos, 2 anos e 7 meses, deixou o estado e até mesmo as autoridades perplexas. Ela detalhou que a menina era submetida a humilhações, agressões constantes, privação de alimentação e estupro.
As denúncias são repugnantes.
De acordo com à Polícia Civil, Aneuza contou que a criança era estuprada pelo menos duas vezes na semana, onde ela chorava de dor e gritava: “Não, não, dói, dói”.
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Ela ainda admitiu que há dois meses teria observado que o ânus da criança estava bastante machucado e alargado. Além disso, após os estupros, era encontrado sangue na frauda da menina.
Aneuza também falou que a criança era agredida com corda de curral e era proibida de comer. A menina era submetida a ‘desfilar’ nua e rebolar para “satisfazer a lascívia repugnante de Francisco”, tio de sangue da criança, e conseguir se alimentar.
Os policiais também tiveram acesso aos celulares de Aneuza e Francisco, onde encontraram vídeos que demonstraram a tortura sofrida pela criança.
Segundo a investigação conduzida pelo delegado Maurício Maciel, a guarda provisória da criança estava com o tio paterno e sua esposa há cerca de cinco meses. O casal morava em um sítio com a menina, na região rural de Poconé.
Os dois vão responder por homicídio qualificado maus tratos, estupro de vulnerável e tortura. Ambos continuam presos.
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Eduardo Alvarenga 09/11/2021
Nossa, os dois merecem a mesma punição. O homem e a mulher.
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