ALINE FRANCISCO
Mesmo diante da ameaça feita governador Silval Barbosa de cortar o ponto dos professores que mantiverem a greve no Estado, a categoria está irredutível. A paralisão das aulas nas escolas públicas de Mato Grosso completam 57 dias. O Governo anunciou que os descontos em folha de pagamento começaram a valer desde 1º de outubro.
Na tentativa de mensurar a perca real na renda dos profissionais, calculasse que a medida representa um corte diário na renda bruta, que varia de R$ 46,66 a R$ 89,23. Há quatro tipos de remuneração. Ela variam de acordo com a formação de cada professor.
Os que possuem magistério têm como piso R$1.569,00. O que têm ensino superior recebem no mínimo R$ 2.353 e os que fizeram especialização R$ 2.677. Os contratatos temporáriamente têm salários de R$ 1.400.
Segundo o Governo Estadual, o piso dos professores é o quarto melhor do país e que já foram concedidos um reajuste de 49,44%, o que significa 25,89% de ganho real.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), João Custódio, a atitude do Governo é autoritária. “O Governo está tentando nos acuar quando ameaça cortar o ponto dos salários, mas a paralisação ainda não foi declarada como ilegal, por isso o movimento continua”.
A proposta encaminhada pelo Governo Estadual foi criticada pelos professores porque a ideia de Silval era começar a efetivar o reajuste apenas em 2014. Os professores exigem que os pagamentos sejam feitos ainda em 2013. Além disso, os profissionais pediram informações mais precisas sobre a proposta e data prevista para realização de concurso público.
Trinta e seis mil profissionais aderiram o movimento e 430 mil alunos estão sem aula. O calendário escolar, que deveria encerrar em dezembro, se estenderá até o ano que vem.
professor 06/10/2013
Pagando R$1400,00 para contrato temporário e é o 4º melhor do país não é preciso dizer mais nada. Para quem é inteligente esses números já bastam, agora para aqueles que não são, sinto muito por não terem estudado.
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