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Cuiabá, 26 de Dezembro de 2024
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25 de Setembro de 2013, 22h:55 - A | A

CIDADES / IMPASSE NA EDUCAÇÃO

Sintep cobra coerência do Governo para por fim à greve na Educação

Segundo Henrique Lopes, o prazo de validade do governo Silval Barbosa (PMDB) está vencendo e não há esperanças de que as promessas sejam cumpridas por este governo, nas sim pela próxima administração

ALINE FRANCISCO



O secretário Estadual de Administração, Francisco Faiad, declarou que a proposta encaminhada pelo governo, aos professores em greve há 38 dias, é coerente e justa, mas o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) Henrique Lopes.Segundo o sindicalista, discorda e diz que a posição do secretário não interfere na opinião da categoria. “Nesse momento, o meu posicionamento ou do secretário [Faiad] não interfere em nada, o que importa é a opinião de uma categoria, com mais de 39 mil profissionais, e não de apenas uma pessoa”. Para o sindicato, o Governo está sendo injusto com a classe.

Para Lopes, o prazo de validade do governo Silval Barbosa (PMDB) está vencendo e as promessas terão que ser cumpridas pela próxima administração. Para ele, as propostas tardias do foram o fator determinante para o longo período de greve. “Com 38 dias de greve, que o governo decidiu tomar uma posição. Não adianta apresentar números gerais, queremos propostas que possam ser cumpridas”.

O Sintep também contesta a declaração de que a categoria rejeitou a proposta encaminhada pelo Governo Estadual. Segundo Lopes os professores querem a integralização da dobra do poder de compra em apenas sete anos. “Não rejeitamos totalmente a proposta, o que queremos é que os benefícios financeiros comecem em 2013, e não em 2014 como propõe o governo. O prazo de 10 anos para dobrar o poder de compra não interfere, já que o prazo de validade do governo Silval está chegando ao fim, e podemos manter as negociações com os próximos gestores”.

Outra reivindicação é com relação a transparência no cronograma para a realização do novo concurso público. “Queremos propostas explícitas e claras, queremos prazos definidos e não apenas propostas vazias”, diz Henrique Lopes.

Faiad declarou que o Governo tem procurado investir na educação com melhores salários aos professores e lembrou que este ano foi concedido reajuste de 8%, em maio, ao passo que a inflação no período foi de 6,17%. “Em 2013, a classe já teve um ganho real de quase 2%. Desde o início deste Governo, o aumento real já chega a 25%”, contabilizou.

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