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Cuiabá, 29 de Abril de 2025
29 de Abril de 2025

24 de Outubro de 2022, 09h:20 - A | A

GERAL / MANDOU MATAR MARIDO

Ana Flor ficará presa por mais 6 anos, sem direito a recorrer em liberdade

Ela enfrentou o Tribunal do Júri no dia 17 de outubro e foi condenada a 18 anos de prisão em regime fechado

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT



A empresária Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, condenada na madrugada desta terça-feira (18), a 18 anos de prisão em regime fechado por ter mandado matar o próprio marido, o empresário Toni da Silva Flor, 38 anos, em Cuiabá, deverá ficar presa por mais de seis anos para poder obter a progressão da pena. 

Na sentença proferida pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Capital, a ré foi condenada pelo homicídio qualificado do marido.

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Toni foi morto com cinco tiros na frente da academia que frequentava no dia 11 de agosto de 2020. As investigações apontaram que Ana pagou R$ 60 mil para que o companheiro fosse morto.

Na denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), ela agiu com intuito de se beneficiar dos bens do companheiro, que dias antes de morrer, disse que queria a separação.

Durante audiência, Ana Cláudia afirmou que era agredida, humilhada pelo marido e que procurou os executores porque tinha medo do que ele pudesse fazer com ela e com as filhas, mas negou que teria dado a ordem para execução. Entretanto, confessou que pagou a quantia combinada.

Entretanto, o Júri não acatou a justificativa da ré e a condenou a pena de 18 anos de reclusão em regime fechado. Além disso, determinou que ela não poderá recorrer da decisão em liberdade.

Conforme a sentença, ela deverá cumprir 2/5 da pena, ou seja, 07 anos e 02 meses para poder obter progressão da condenação e entrar no regime semiaberto.

Como ela já está presa há um ano e um mês, ela ficará reclusa por mais 6 anos e um mês, para que possa então conseguir sua liberdade com uso de tornozeleira.

Além dela, respondem pelo crime Igor Espinosa, Wellington Honoria Albino, Dieliton Mota da Silva, Sandro Lucio e Ediane Aparecida da Cruz Silva. Eles deverão enfrentar o Júri Pópular, mas a data ainda não foi definida. 

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