DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO
A defesa da empresária Patrícia Hellen Guimarães Ramos protocolou manifestação pedindo o sequestro de bens da família da adolescente B.O.C., que matou sua filha, Isabele Ramos, no Condomínio Alphaville, em Cuiabá. O objetivo é "garantir o futuro pagamento de indenização em ação civil".
Isabele foi morta com um tiro na cabeça em julho de 2020. O pedido de arresto foi encaminhado à Justiça em maio do ano passado. No documento, foram citados 14 imóveis em nome do empresário Marcelo Cestari, pai da menor infratora, e mais 11 em nome da esposa dele, Gaby Cestari.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Na época, o juiz Murilo Moura Mesquita, da 8ª Vara Criminal de Cuiabá deu prazo de 15 dias para que a defesa emendasse, na peça inicial, as certidões atualizadas das matrículas de cada um dos 25 imóveis, incluindo também a avaliação financeira de cada um deles.
Com isso, o advogado de defesa, Hélio Nishiyama, apresentou uma propriedade que custa cerca de R$ 1,1 milhão, localizada no bairro Jardim Guanabara.
No próximo dia 14 de março, foi determinado que um perito avalie o imóvel.
Morte de adolescente
Isabele Guimarães Ramos foi morta aos 14 anos, na noite de 12 de julho de 2020, quando estava na casa da amiga B.O.C., no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá.
De acordo com o Ministério Público, B.O.C., que já fazia curso de tiro com a família, usou a arma do pai de seu namorado para atirar contra a amiga, no banheiro de seu quarto.
Laudo pericial apresentado no processo apontou que a adolescente B.O.C. disparou contra a amiga a menos de 50cm de distância. A bala transfixou seu nariz, saindo na nuca. Para o Ministério Público, foi clara a intenção de matar.
Atualmente, a adolescente está internada no Centro de Ressocialização Menina Moça, anexo ao Complexo Pomeri.
Saiba tudo sobre o caso da morte da adolescente Isabele Guimarães aqui.