RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (Assof-MT), Wanderson Siqueira, conta que a tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur de Souza, apresentou seis atestados médicos, em menos de um ano, relacionados à depressão profunda, após as acusações de ter envolvimento direto com a morte do aluno Rodrigo Claro.
Ledur é acusada de ter torturado o aluno durante o treinamento, que teria culminado na morte do jovem. A oficial tornou-se ré após a juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, aceitar a denúncia do Ministério Público do Estado.
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“Ela entrou em um estado de depressão e foi tratada em uma clínica. Saiu de lá, mas ainda não está legal. Ela não consegue ir à uma padaria ou mercado e entrou em uma situação de crise, que o tempo todo precisa ter uma pessoa do lado dela fazendo acompanhamento”, afirma Wanderson, ao .
“Nós fomos questionados se esses atestados médicos seriam estratégias da tenente para protelar o processo, mas não é. A tenente está devastada. Ela vem sofrendo uma condenação pública pelas informações de que ela teria provocado a morte do aluno Claro”, diz.
A última licença para tratamento de saúde da tenente foi publicada no Diário Oficial da última quinta-feira (3). Ela deve ficar afastada das funções até outubro deste ano.
Os seguidos atestados de saúde levantaram a hipótese de que a tenente poderia estar tentando se afastar das investigações, fator que foi contestado pelo presidente da Associação.
“Nós fomos questionados se esses atestados médicos seriam estratégias da tenente para protelar o processo, mas não é. A tenente está devastada. Ela vem sofrendo uma condenação pública pelas informações de que ela teria provocado a morte do aluno Claro”, diz.
Isenção da morte
Esta semana, a Assof isentou a tenente Isadora Ledur pela morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, durante treinamento na Lagoa Trevisan, em novembro de 2016. Em nota, a associação afirmou que “tem clara convicção de que nem a Tenente Ledur nem os demais instrutores e monitores da disciplina de salvamento aquático tiveram qualquer relação com a prematura morte aluno soldado BM Rodrigo Claro”.
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Cláudio 14/08/2017
Depressão sei na hora de torturar até a morte tava tudo beleza vai ficar com depressão na cadeia lixo...lixo..lixo...
1 comentários