THIAGO NOVAES
DO REPÓRTER MT
O grupo Psicanálise na Rua realizou nessa quarta-feira (16) uma manifestação pedindo justiça pelas mortes de Ney Muller Alves Pereira, 42 anos, e de Cleia Lina dos Reis, 44 anos. As vítimas era moradoras de rua e foram mortas na última semana.
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O grupo de defesa dos direitos humanos, vinculado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), pediu que os casos sejam investigados e não sejam esquecidos pelas autoridades.
Os manifestantes se reúniram em frente ao Museu de Arte e Cultura Popular (MACP) da UFMT, na rua Edgar Vieira, próximo ao local onde Ney foi assassinado com um tiro na cabeça pelo promotor da Assembleia Legislativa, Luiz Eduardo de Figueiredo Rocha e Silva, 45 anos.
Foi realizado uma vigília com velas e os protestantes carregaram cartazes com palavras de ordem.
Ney e Cleia morreram na noite de quarta-feira (09). Cleia morreu após ser atropelada por uma carreta, na região do Porto, em Cuiabá. Já Ney foi morto com um tiro no rosto, por supostamente jogar pedras e danificar o carro do procurador, uma caminhonete Land Rover. O crime aconteceu na Avenida Edgar Vieira, próximo à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.
Na quinta-feira (10), Luiz Eduardo se entregou à polícia na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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