Paula Span
FOLHA DE S. PAULO
No último Dia de Ação de Graças, Cynthia Mosson passou o dia todo em pé na cozinha em Frankfort, Indiana [EUA], preparando o jantar para nove pessoas. Ela estava quase terminando —o presunto no forno, a farofa pronta— quando, de repente, sentiu a necessidade de se sentar.
"Comecei a sentir dor no ombro esquerdo", diz Mosson, 61. "Ficou muito intenso e começou a descer pelo meu braço." Ela ficou suada e pálida e disse à sua família: "Acho que estou tendo um ataque cardíaco".
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Uma ambulância a levou rapidamente para um hospital, onde os médicos confirmaram que ela havia sofrido um ataque cardíaco leve. Eles falaram que os exames revelaram bloqueios graves em todas as suas artérias coronárias e disseram a ela: "Você vai precisar de uma cirurgia de coração aberto", lembra Mosson.
Quando os pacientes entram em uma sala de cirurgia, o que acontece em seguida tem muito a ver com seu sexo, relata um estudo recente no Jama Surgery. A pesquisa reforçou anos de levantamentos mostrando que pacientes do sexo masculino e feminino podem ter resultados muito diferentes após uma operação chamada cirurgia de revascularização do miocárdio [conhecida como ponte de safena]. Leia mais na Folha de S. Paulo.