JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Paulo da Cunha, negou o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-secretário da Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues da Silva. Ele está preso desde a última quinta-feira (09), acusado de desviar R$ 1 milhão da Empresa Cuiabana de Saúde Pública.
A defesa de Célio entrou com pedido de habeas corpus argumentando que a prisão é ilegal, já que o mesmo caso já é investigado pela Justiça Federal, nas Operações "Cupincha” e “Curare". “Incompetência absoluta e nulidade dos atos decisórios, incluindo, por certo, a revogação da prisão preventiva, não estar presentes, no atual cenário processual, os pressupostos para a manutenção da prisão preventiva”, salienta.
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“A decisão constritiva estaria ausente de fundamentos, individualização da conduta, justa causa e contemporaneidade; as medidas cautelares seriam suficientes; o paciente possui predicados pessoais favoráveis, fragilidade dos elementos produzidos e a revogação da prisão preventiva em detrimento do ora paciente no bojo da Operação “Cupincha” e “Curare” no âmbito da Justiça Federal, sendo certo que o argumento utilizado a origem se mostra desprovido de fundamentação, ao passo que a ordem também pode ser concedida de ofício", sustentam os advogados.
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Em depoimento, ex-secretário de Saúde admite "compras atípicas" em plena pandemia
O desembargador Paulo da Cunha negou os pedidos da defesa, durante o plantão no último sábado (11), e manteve a prisão preventiva de Célio, que foi encaminhado à Penitenciária Central do Estado (PCE), após passar por audiência de custódia na última quinta (9).
Ex-secretário admite "compras atípicas"
Durante depoimento à Justiça de Mato Grosso, Célio admitiu que a Secretaria de Saúde de Cuiabá realizou compras "atípicas" de medicamentos durante sua gestão.
“As compras foram realmente um pouco atípicas, porque realmente não existia medicamentos para serem comprados. Então, não estava se escolhendo muito para comprar, porque comprava o que tinha, porque pelo o que eu li lá, fala-se midazolan. Esse medicamento mantém o paciente sedado, sem esse medicamento o paciente acorda durante a intubação. Então, foram medicamentos que foram comprados por diversas fontes", afirmou.
Ele ainda justificou que não tinha controle sobre os processos de compra. Segundo ele, o processo chegava finalizado, apenas para que autorizasse.
“As compras não eram feitas por mim. Tem um setor que fazia compras, um setor que recebia e o setor que trazia os processos prontos para realizar os pagamentos. Nenhum administrador tem autonomia do início da compra até o término do pagamento. Tenho certeza absoluta que foi comprado corretamente, que foram entregues os medicamentos, principalmente, porque era um momento bem conturbado da pandemia”, disse em vídeo obtido com exclusividade pelo jornal Gazeta Digital.
paula 14/02/2023
Se fosse pobre pegando um frango chamaria de ladrão, esse aí é o verdadeiro LADRÃO, 1 milhão não é um real, é o pior, povo com tanta falta de medicamentos e esse salafrário engordando as contas dele, bandido da pior espécie!
1 comentários