Falta de água e estado de abandono de parque em Cuiabá viram alvo de crítica em música

Reprodução

Parque inaugurado em 2016 está abandonado pela atual gestão.

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT

O cantor e compositor Alê do MT lançou uma composição que mistura crítica, ironia e humor em relação à falta de água e ao abandono do Parque das Águas, em Cuiabá. A música publicada na noite dessa quarta-feira (30) no Instagram conta, até a publicação desta matéria, com mais de 7 mil curtidas, 345 comentários e quase 900 compartilhamentos.

A letra descreve a situação do parque como inusitada e compara o local a uma “nova Chernobyl”, acidente nuclear que devastou uma região da Ucrânia.

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Assalto, buracos e perigo para caminhar, para o compositor, é a atual realidade do Parque das Águas, que foi inaugurado em 2016 pela Prefeitura de Cuiabá, ainda na gestão do então prefeito Mauro Mendes, como um lugar para se visitar com toda a família.

A estrutura do local conta com pista de caminhada, ciclovia, academia ao ar livre, banheiros, um lago e equipamentos de água com jatos luminosos, além de uma fonte importada, instalada ao meio do lago, que proporciona um show das águas com música e jatos de águas coloridos e coreografados.

Conforme Alê do MT descreve na canção, a fonte está estragada, o lago apresenta um nível baixo de água, os banheiros estão sujos, quebrados e sem água, assim como os bebedouros, que estão completamente secos.

O lago do Parque das Águas possui uma diversidade de espécie de animais, como peixes, patos, capivaras e até um jacaré, que foi apelidado de Celso pelos populares. Na música, o compositor diz que “os peixes estão morrendo e a capivara quer vazar”.

A cobrança quanto à precariedade do parque sobrou até para o prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), que vai substituir o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a partir do dia 1º de janeiro de 2025.

“Esse parque não tem água, até o Celso veio me cobrar, o careca vai ter que arrumar”, diz Alê do MT no refrão.

Alê do MT já viralizou nas redes sociais com composições críticas aos buracos nas ruas da capital, ao Veículo Leve sob Trilhos (VLT), às multas, ao calor, entre outras.

Confira: