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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

11 de Julho de 2022, 09h:00 - A | A

GERAL / DOIS ANOS DE DOR

Mãe mobiliza carreata para pedir Justiça pela morte de Isabele

A manifestação acontece no dia em que se completa dois anos da morte da adolescente, em Cuiabá.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT



A empresária Patrícia Hellen Guimarães usou seu perfil nas redes sociais, neste final de semana, para convocar uma carreta por Justiça pela morte da filha, a adolescente Isabele Ramos Guimarães, 14 anos, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

Isabele foi assassinada com um tiro no rosto em julho de 2020, no banheiro da casa da amiga, B.O.C., hoje com 16 anos, no Condomínio de luxo Alphaville 1.

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De acordo com a empresária, a manifestação está prevista para as 09h, de terça-feira (12), ocasião em que se completa dois anos da morte da adolescente.

A concentração será na frente do colégio Maxi, localizado na rua Estevão de Mendonça e seguirá até o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

"Dia 12 completa dois anos que minha filha foi assassinada… não tem um dia que eu acorde ou durma sem pensar nesse crime e na falta que ela faz", disse em trecho de publicação no Instagram.

No início do mês passado, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acatou recurso e mandou soltar B.O.C., internada no Centro Menina Moça, anexo ao Complexo do Pomeri, desde o dia 19 de janeiro de 2021. Além disso, o judiciário alterou a acusação de crime análogo a homicídio doloso - com intenção de matar - para homicídio culposo.

A decisão revoltou familiares e amigos de Isabele. Ainda na publicação Patrícia enfatizou que isso foi uma Injustiça que fizeram e que a carreata tem o intuito de cobrar no judiciário que a Justiça seja feita.

“Nada que eu fizer ou disser irá traze-la de volta, mas INJUSTIÇA maior e a assassina estar solta e de volta ao convívio social como se nada tivesse acontecido. Essa carreata e um apelo à justiça!!", completou empresária.

No dia seguinte à decisão Patrícia se reuniu com o procutador Paulo Prado, que se comprometeu a recorrer da decisão da terceira Câmara. 

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