JOAO AGUIAR
DA REDAÇÃO
A decisão do Ministério da Saúde para que presos sejam imunizados contra a covid-19 antes mesmo de policiais e servidores do Sistema Penitenciário tem causa polêmica e revolta na população e secretários de Segurança Pública de vários estados.
Aqui em Mato Grosso, o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamente preferiu não polemizar, pois, acredita que o Governo Federal fez um estudo para tomar essa decisão. Já a categoria dos servidores que atuam nas cadeias e presídios tem outra visão sobre o caso.
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Ao , o deputado João Batista (Pros), que representa a categoria e já foi presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindispen-MT), considera que a medida não é lógica.
O parlamenta afirma que não é contra a vacinação de presos, e que “sempre lutou para que tenham cuidados médicos especiais”, mas discordo da decisão do Ministério da Saúde.
“Não vai adiantar de nada vacinar quem está lá dentro, eles estão parados. Tem que vacinar os trabalhadores, que saem de casa e se colocam em risco”, afirmou.
Segundo o deputado, a decisão não foi lógica.
“O ministério está fazendo isso para polemizar, para ver se dão mais matérias para a imprensa. Não é uma questão de lógica essa prioridade”.
“Quem deve ter prioridade na vacina, depois das pessoas de mais idade, são aqueles que não podem ficar em casa, que tem que transitar bastante, que é o caso de policiais penais, das forças de segurança e também de professores, porque as aulas também precisam voltar”, concluiu.
O documento do governo federal com o plano de imunização já tinha sido divulgado no fim de janeiro, mas ainda não era esclarecedor se a ordem era a mesma da lista.
Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pasta decidiu colocar números ao lado de cada grupo para deixar claro que a lista se referia à ordem dos grupos prioritários.
SERVIDOR REVOLTADO 05/03/2021
BEM FEITO ISSO É PRA OS CEL LARGAR DE PUXAR SACO
Capitão 05/03/2021
Se morrer os bandidos não precisamos de policia.. Isso é a massa de manobra kkkk
Evandro 05/03/2021
Esse Flávio aí deve ser parente de preso , fecha essa boca, pra não falar merda
Roger 05/03/2021
Total inversão de valores! Depois os servidores tocam um indicativo de greve, como protesto, aí eu quero ver a choradeira!
Flavio 05/03/2021
Está corretíssimo! Forças policiais foram os principais cabos eleitorais daquele q advoga contra a vacinação e desdenhou dos laboratórios qdo ofertaram vacinas para o Brasil no ano passado. Que façam como o político-idolo deles, tratem somente com cloroquina.
Realista 05/03/2021
A comparação que fazem no sentido de pejorar o fato de dar peeferencia aos presos do que aos policiais, a meu ver estariam em foco valores morais, etc... do que seja certo e errado. No entanto, a questão vacina, por mais doído de pensar, deve ser sopesada apenas por tratar de ser humano e quais condições propiciam maior contagio e propagação, o que baseia a decisão, acredito eu, em documentos tecnicos. Se for assim pensar na forma exposta na reportagem, outros profissionais que lidam com o público diariamente, servidores de diferentes áreas, juízes, promotores, advogados tbem deveriam ter preferências, até mesmo podem entrar em contato direto com presos, e nem sequer constaram em lista de.preferencia. E outra, se não der preferência aos presos, podem se contaminar, expandir no ambiente em que se encontram pois estão aglomerados, e ainda mais, inflar o sistema de saúde, e mais, contaminar os próprios servidores do sistema penitenciário.
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