KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Faz aproximadamente cinco anos que Patrícia Cristina, moradora da rua Orlando Silva, localizada no bairro Costa Verde, em Várzea Grande, espera por uma resposta da Prefeitura para acabar com o esgoto a céu aberto que passa na frente da sua casa. Em vídeos enviados ao (veja ao final da matéria), Patrícia mostra a rua completamente alagada, resquícios da última chuva.
“Essa aqui é minha rua, olha como que fica alagado, está [parecendo o] Rio Cuiabá. Várzea Grande é o nosso grande rio”, ironizou a moradora.
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Em entrevista exclusiva ao , Patrícia contou sobre a situação vivencida por ela e pelos demais moradores da rua Orlando Silva, que precisam enfrentar o alagamento toda vez que chove.
“A gente paga um IPTU caro para chegar a hora e acontecer isso. A água vem até em cima da calçada”, contou.
“Eu até comprei um cano de 100 mm, que vai de dentro da minha casa até o bueiro da esquina, para tentar resolver o problema e ver se a água não fica parada na minha porta e na dos vizinhos, mas não teve solução, toda vez que chove fica desse jeito”, acrescentou.
A moradora relatou à reportagem que já foi na prefeitura várias vezes reclamar da situação e sempre escuta que as equipes irão até o local para verificar. Porém, até agora nada: “Me disseram que iam vir, mas até hoje estou esperando eles”.
Além do descaso, Patrícia reforça que a maior preocupação é que a água contaminada que fica parada na frente das residências pode provocar inúmeras doenças, incluindo dengue e leptospirose. Isso porque alguns animais mortos já foram encontrados submersos nas ruas.
“Durante todas as chuvas, quando tem, fica alagado porque não tem rede de esgoto. Nós já achamos sapo e até gato morto aqui. É perigoso contaminar os moradores da rua”, apontou.
Para ela, o problema surgiu com a má pavimentação das ruas, onde algumas vias acabaram ficando maiores que as outras, provocando um acúmulo de água e esgoto nas ruas que estão mais baixas.
“Isso vem desde quando pavimentou a rua porque uma é mais alta que a outra, então a rua que é mais caída acaba ficando assim, toda alagada”, finalizou.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Várzea Grande, mas não obteve retorno até a finalização da matéria. O espaço segue aberto.
Veja o vídeo encaminhado pela moradora: