facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

07 de Dezembro de 2015, 08h:00 - A | A

GERAL / RISCO DA MICROCEFALIA

Orientação para grávidas é de seguir pré-natal com rigor e usar repelente

A microcefalia é uma má formação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Diante da preocupação com o aumento dos casos de microcefalia e da confirmação de que há relação da má formação de bebês com a doença Zika, a Secretaria de Estado de Saúde orienta as gestantes a manter o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico.

Um dos exames é o ultrassom. Em nota explicativa emitida à imprensa, a SES aponta que “é importante que os profissionais de saúde estejam atentos à avaliação cuidadosa do perímetro cerebral e à idade gestacional”.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“É importante que os profissionais de saúde estejam atentos à avaliação cuidadosa do perímetro cerebral e à idade gestacional”.

A microcefalia é uma má formação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental. A situação é de alerta no Nordeste brasileiro.

Com o aumento dos casos também em Mato Grosso, a SES orienta às gestantes a evitarem contato com pessoas com febre ou infecções e que se protejam ao máximo de mosquitos, já que a Zika é transmitida pelo Aedes Aegypt, o mesmo transmissor da Dengue.

Para fugir do mosquito, as grávidas devem manter portas e janelas fechadas ou com telas e, apesar do calor, usar calça e camisa de manga longa, além de utilizarem repelentes permitidos para gestantes (à base de DEET) nas primeiras horas da manhã e nas últimas horas do dia.

Outra orientação é pelo não consumo de bebida alcoólica ou qualquer outro tipo de droga, assim como medicamentos sem orientação médica.

Não há orientação para evitar gravidez.

O Governo do Estado divulgou na última sexta-feira (27) um aumento de casos se microcefalia. Este ano foram registrados 58 casos confirmados, sendo 54 de Rondonópolis. Na série de 2006 a 2014, ou seja, em nove anos, foram registrados 31 casos.

A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis, através do departamento de Saúde Coletiva,  divisão de Vigilância Epidemiológica, contesta esses dados.

Nesta segunda-feira (30), a secretária municipal de Saúde, Marildes Ferreira, veio à Cuiabá e informou à imprensa que o que há são 13 possíveis casos ainda não confirmados.

Ressaltou ainda que fará uma força tarefa para que todos os neonatos suspeitos sejam reavaliados e acompanhados por especialistas.

No entanto, a SES reafirmou, por meio de nota a existência dos 54 casos de microcefalia na região Sul do estado, confirmados por meio de análise direta nos prontuários dos pacientes onde foi constatado que o perímetro cefálico era menor que 33 centímetros. "A análise foi realizada pela equipe da Vigilância Epidemiológica do Escritório Regional de Rondonópolis. Dos 54 casos, oito também tiveram confirmação via exames. Também fora colhido material biológico para ser encaminhado ao Laboratório Evandro Chagas a fim de confirmar a relação da microcefalia com o Zika Vírus. Os casos serão notificados, pelo município de Rondonópolis, ao Ministério da Saúde via sistema específico. Uma equipe da SES irá para Rondonópolis nesta terça-feira (8) para, em parceria com a equipe do município, dar continuidade às investigações".

Mais informações sobre o aumento de casos de microcefalia em Mato Grosso aqui.

 

Comente esta notícia