Pais criam abaixo-assinado para impedir menor que matou Isabele a frequentar escola em Cuiabá

Reprodução

O abaixo-assinado foi criado nesta terça-feira (26)

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT

Um grupo de pais e alunos do colégio particular Maxi, em Cuiabá, criaram nesta terça-feira (26) um abaixo-assinado para tentar impedir que a adolescente B.O.C., 16 anos, autora do disparo que matou Isabele Ramos, em 2020, volte a frequentar a unidade de ensino.

Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a instituição de ensino não pode barrar a matrícula da aluna. A direção da unidade teria alertado os pais da adolescente, o casal Cestari, mas eles teriam insistido na matrícula.

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A menor estava internada no Centro Menina Moça, anexo ao Complexo do Pomeri, desde janeiro de 2021, por matar a melhor amiga, mas foi solta no dia 8 de junho, por determinação da Justiça de Mato Grosso.

Isabele Ramos foi morta com um tiro no rosto, em 12 de julho de 2020, dentro do banheiro da casa da acusada, localizada no Condomínio Alphaville, que fica no bairro Jardim Itália.

De acordo com a descrição do abaixo-assinado, que está sendo feito de forma online, o documento visa "garantir a segurança e saúde mental" de todos aqueles que estudam no colégio, tendo em vista que lá ainda se encontram diversos amigos da vítima.

“A menina assassina da Isabele Guimarães está tentando voltar para o colégio Maxi, local onde estudam diversas pessoas que eram amigas da Bel. Peço que todos aqueles que estudam no Maxi que assinem esse abaixo-assinado para provarmos que não é seguro estar no mesmo ambiente que ela”, diz trecho de documento.

Atualmente, mais de 1500 pessoas já assinaram o documento.

Diante de tantas manifestações contrárias ao ingresso de B.O.C., não se sabe qual medida deverá ser tomada pelo Maxi.

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