DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que o posto de combustível Amazônia Petróleo localizado no canteiro central da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (AV. do CPA) deverá ser desapropriado para implantação do Bus Rapid Transit (BRT). A justificativa, segundo explicou o gestor, é que "o interesse público sobrepõe o particular".
"[As obras] estão em andamento normal. Tudo isso tem um projeto e o Governo vai seguir o projeto. Se tem alguma desapropriação ou obstrução, a lei brasileira é muito clara: você desapropria, paga e toma posse, simples assim”, disse em entrevista à imprensa na segunda-feira (4).
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O interesse público ele tem que sobrepor o interesse privado ou individual
“Isso vale para um posto, para uma esquina ou casa. O interesse público ele tem que sobrepor o interesse privado ou individual", emendou.
A empresa Comercial Amazônia de Petróleo é de propriedade de Gércio Marcelino Mendonça Júnior, mais conhecido como Júnior Mendonça. O local já havia sido desapropriado para as obras do Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) em 2013. A propriedade estaria avaliada em torno de R$ 1 milhão.
As obras do BRT na capital tiveram início em fevereiro deste ano. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) já começou a construção da pista de concreto na região.
Sistema BRT
O Sistema BRT terá dois corredores em Cuiabá e Várzea Grande. Um corredor vai ligar o Terminal do CPA até o novo Terminal de Várzea Grande. O segundo fará a ligação entre o Terminal do Coxipó e o centro da Capital.
Serão operados cinco serviços: duas linhas chamadas de "paradoras", que farão todo o trajeto dos corredores, parando em todas as estações, e três linhas expressas, que saem do terminal de origem e vão até o centro de Cuiabá com poucas paradas, permitindo, assim, viagens mais rápidas para os usuários.