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Cuiabá, 10 de Setembro de 2024
10 de Setembro de 2024

10 de Agosto de 2024, 14h:00 - A | A

GERAL / FOGO NO CAMELÓDROMO

Resistência do MP faz com que lojistas retornem para estacionamento do Shopping Popular

Atualmente, um grupo de comerciantes está trabalhando em tendas improvisadas na Avenida Carmindo de Campos.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O presidente da Associação do Shopping Popular, Misael Galvão afirmou ao RepórterMT que os comerciantes deverão, nos próximos dias, retornar ao estacionamento do camelódromo, que foi completamente destruído por um incêndio no mês passado. Atualmente, parte dos lojistas voltou a trabalhar em tendas improvisadas que ocupam a calçada e meia pista da Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá.

O Shopping Popular foi completamente destruído por um incêndio de grandes proporções na madrugada de 15 de julho. As mais de 600 lojas que funcionavam no local foram queimadas, prejudicando os mais de 3 mil funcionários que atuavam no estabelecimento.

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Após o desastre, a Prefeitura de Cuiabá propôs que os lojistas ocupassem o campo e a pista de atletismo do Complexo Dom Aquino, que fica anexo ao shopping. Entretanto, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) negou a autorização para ocupação sob argumento de que o espaço é de "interesse público", não devendo atender interesses privados.

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Ministério Público é contra lojistas do Shopping Popular se instalarem no Complexo Dom Aquino: "Não atende a coletividade"

Diante do impasse, cerca de 100 lojistas resolveram armar suas barracas na calçada, na rua lateral ao shopping destruído, ocupando também meia pista da Avenida Carmindo de Campos, na região do bairro Dom Aquino.

A expectativa era que uma reunião fosse realizada nessa sexta-feira para tratar do assunto junto ao MP, o que não ocorreu. Diante da resistência do órgão em conceder a liberação do espaço, Misael, que defende a necessidade de os lojistas se instalarem em um local digno para retornar as suas atividades, comentou a decisão de ocuparem o estacionamento.

"Não queremos confrontar o MP, então como eles estão resistentes, nós iremos voltar para nosso espaço mesmo, vamos para o estacionamento do shopping", declarou.

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"Foi conversado com a diretoria e depois com os associados que estão trabalhando aqui no shopping, todos aprovaram, pois todos querem um local digno para trabalhar", emendou.

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