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Cuiabá, 14 de Novembro de 2024
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26 de Junho de 2021, 12h:23 - A | A

NACIONAL / LEIA

Carta supostamente escrita por Lázaro é entregue à polícia: "Perdão"

Suspeito de cometer uma chacina no DF está foragido da polícia há 17 dias. Nessa quinta, dois homens foram presos acusados de ajudá-lo

METRÓPOLES



Uma carta supostamente escrita por Lázaro Barbosa, 32 anos, onde ele se diz “ungido de Deus” foi entregue à polícia de Goiás nesta sexta-feira (25/6). Extenso e com vários erros de português, o texto dá detalhes sobre a vida dele.

A redação contém inicialmente um pedido de desculpas aos parentes que sofreram com as ações dele. “Eu pesso (sic) perdão às famílias das vítimas”, teria escrito.

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Em outro momento Lázaro lembra da infância dele na Bahia. Ele diz que sofreu muito e trabalhava bastante para “ganhar 5 reais”. No texto, ele descreve o pai como ausente e chegava em casa constantemente bêbado.

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Mais adiante, a suposta carta passa a dizer que a história de que ele tem ligações com rituais religiosos não procede. “Não fasso macuba (sic) temo ao meu Deus”.

Inclusive, Lázaro diz que não foi encontrado ainda por ajuda de Deus e diz que a polícia precisa mudar a mentalidade dela para pegá-lo. “Talvez assim Deus permita que vocês me pegem (sic)”.

Leia

"Olá Brasil. Olá meu eu nesse mundo todo que tem o desprazer de ter eu nele. Sou Lázaro Barbosa de Souza que pela primeira vez escrevo, não como estão falando que eu escrevi isso ou aquilo. Não sei muito escrever pois não terminei a 7ª série direto. Não to aqui para me justificar pois nada justifica tamanha crueldade.

Para começar, você Geraldo, fala disso como papagaio, fala porque ouviu, mas a verdade é outra. Você falou que meu remédio é cadeia (?) 12, é porque você não conhece Deus. Você que fala que eu faço macumba para a PM não me pegar, é um mentiroso e em você não existe verdade.

Eu nasci no interior da Bahia, fui e sou sofrido. Como muitos vivia arrancando toco para ganhar 5 reais por dia, saí da escola para trabalhar. Como muitos, esse aí que se diz meu pai e quer justiça abandonou nós. Graças a Deus pois quando vivia com nós era a pior desgraça. Eu e o meu irmão vivia catando mamona para ele vender e beber cachaça e chegar bêbado quebrando as portas. Eu aprendi a viver no mato porque a minha mãe vivia com nós no mato com medo dele. Com 13 anos saí de casa e vim para o Goiás atrás de uma vida melhor. Ele já tava aqui há muito tempo, pensei que ele poderia ao menos me ajudar, mas ele não fez isso. Me colocou pra fora da casa e falou que não ia aceitar vagabundo."

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