DO G1
Quatro pessoas da mesma família foram encontradas mortas na tarde desta segunda-feira (30), dentro da casa onde moravam, em Cidade Ocidental, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. As vítimas da chacina são um casal e dois filhos, que segundo familiares, tinham 7 e 4 anos. A Polícia Civil está investigando o crime.
Quem encontrou os corpos, já em avançado estado de decomposição, foi o cunhado da mulher, Paulo Batista da Rocha. Ele contou ao G1 que desde a última sexta-feira (27), tentava entrar em contato com os parentes, mas não conseguiu. Então ele resolveu ir até a casa onde eles viviam, no Setor Araguaia.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
"Quando cheguei até a casa, chamei por eles na porta, mas ninguém atendeu. Então pulei o muro e ao entrar no lote, senti um cheiro forte. Com um martelo, conseguiu quebrar a janela do quarto e ver os corpos", descreveu.
Segundo Paulo, todas as vítimas estavam em um dos quartos da casa. As duas crianças estavam sobre a cama e o casal, no chão do cômodo.
O local foi isolado pela PM e técnico da Polícia Técnico-Científica já realizaram a perícia. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Luziânia (IML). Ainda não informações sobre como as vítimas foram assassinadas, por conta do estado em que foram encontradas. Porém, segundo informações preliminares da polícia, a família teria sido assassinada a facadas.
Suspeito
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Rafael Pareja Camargo, o principal suspeito do crime é um rapaz que seria ex-marido de uma irmã da mulher morta. Ele teria matado a família porque a ex-mulher não queria reatar o relacionamento.
"Ele estava procurando a ex, mas como não encontrava, foi até a casa da irmã dela para tentar descobri informações. Por algum motivo, ele deve ter matado toda a família", disse ao G1.
O delegado afirmou que a ex-mulher do suspeito prestou depoimento e confirmou que o homem já havia a ameaçado. A polícia confirmou ainda que a moto do homem morto também foi levada pelo suposto assassino.
Rafael Pareja Camargo afirmou que deve ouvir mais testemunhas e pedir a prisão preventiva do suspeito já na terça-feira (1).