GRACI OURIVES DE MIRANDA
O cenário de negligencia com as crianças nas esquinas, debaixo dos viadutos sendo usada por seus familiares é cruel. Jamais devemos ocultar ou marginalizar as crianças exploradas. Cadê a valorização à vida? Há necessidade que existam mais ações e apoio das políticas públicas para enfrentamento no resgate dos atores inocentes. Evidencia, que a sociedade deveria se fazer mais presente para denunciar e ajudar a punir os explorados. Crianças invisíveis aos olhos da sociedade é doloroso, as expressões humanas são gritantes: olhares perdidos e tristes. As ações das crianças desprezadas refletem a falta de denuncia. A palavra abandonar poderá ser trocada pelo verbo amar e aceitar. A terminação ‘ar’ é considerada verbo da 1ª conjugação: amar, brincar e estudar. Precisa haver uma teia de comunicação e uma estrutura para a mudança da palavra abandonar pela palavra amor e prevenção. As crianças precisam de ação adequada nos laços familiares para sentir emocionalmente envolvidas e felizes. A sociedade tem que reivindicar uma solução das autoridades para resgatar crianças abandonadas. O art. 227 da Constituição de 1988 pontua que, é dever da família, do Estado, da sociedade dar confiabilidade absoluta de acesso ao bem e garantia de todos os direitos.
Temos profissionais experientes para atender denúncias. Delegados Cleyton Queiroz Moura, Vitor Chab Domingues e César Henrique. Recorro ao discurso do ex-delegado da delegacia do Idoso (final-2018, e início/2023) “Nós temos que servir o público. É isso que é imprescindível.” (Domingues, em 31/03/2023). A Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente – DEDDICA está localizada na Av. Gov. Dante Martins de Oliveira, s/n – Novo Mato Grosso, Cuiabá-MT. Autoridades estão de pronto para resgatar a dignidade da criança vítima da violência. Sociedade, celeridade para denunciar.
GRACI OURIVES DE MIRANDA, professora/escritora.
