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Cuiabá, 10 de Janeiro de 2025
10 de Janeiro de 2025

10 de Janeiro de 2025, 15h:35 - A | A

OPINIÃO / LICIO ANTONIO MALHEIROS

O país derretendo, enquanto isso a população brasileira dando milho aos pombos

LICIO ANTONIO MALHEIROS



O Brasil, está passando por um processo complicado de endividamento e gastos públicos exacerbados; aumentando gradativamente o déficit público, chegando a patamares estratosféricos, inaceitáveis.

Voltando no tempo, apenas no primeiro semestre de 2024, o déficit público no Brasil alcançou R$ 43,3 bilhões o equivalente a 0,78% do Produto Interno Bruto (PIB), isso apenas, no acumulado dos três primeiros trimestres, consolidando um déficit público de 1,41% do (PIB).

Enquanto no acumulado dos 12 meses, até maio de 2024, consolidando um déficit de R$ 260,7 bilhões, equivalente a 2,29% do (PIB), as estatais federais registraram um déficit primário recorde no acumulado de 2024 até novembro, de R$ 6,041 bilhões.

A chamada em questão, nos remete ao cantor Zé Geraldo, em uma das suas músicas icônicas.

Vamos plagiar uma delas “Dando milho aos pombos”, na primeira estrofe “Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí. Queimando pestanas organizando suas batalhas. Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas. A cada conflito mais escombros”. Isso tudo acontecendo e eu aqui dando milho aos pombos.

Trazendo para a nossa realidade, tive o prazer de entrar o ano de 2025, na capital federal Brasília, na casa de um casal de amigos maravilhosos, verdadeiros anfitriãs, o senhor Sérgio e sua esposa Ilsa.

Mesmo em férias, a observância da nossa economia que se encontra em verdadeiro frangalhos, em função da política econômica adotada pelos nossos governantes, tendo como ministro da economia Fernando Haddad (PT).

Em Brasília os preços estão às alturas como de costume, porém um ponto chamou à atenção no tocante ao mercado da carne, que depende das commodities que são marcadas pela demanda de oferta e procura, lembrando, que são mercadorias primárias de origem agrícola neste caso específico a pecuária.

Não vou me alongar nas questões tecnicistas; vou entrar na prática de preços por mim visto em açougues de Brasília in loco, em vários deles os preços praticados estão bem suaves, se comparados com os de Cuiabá. Vou citar apenas um exemplo, o acém com osso um dos cortes mais saborosos da carne de boi, o Kg em Brasília custa R$ 14,00.

De Brasília nos deslocamos para Goiânia, considerada a capital da roupa barata, a cidade reúne mais de um polo atacadista, é um dos maiores centros comerciais de moda do Brasil.

In loco, visitamos inúmeras lojas em Shoppings, preços aquecêsseis produtos de excelência, porém a visitação de turistas, comerciantes que antes lotavam todas as lojas, estão praticamente entregues às moscas, corredores vazios, apenas com vendedores e seguranças.

A feira ripe de Goiânia, à qual, recebe literalmente o povão, está também entregue às moscas, isso, é reflexo dessa política perversa e nefasta do Governo Federal.

Só não enxergam e não querem enxergar, aquelas pessoas que vivem em uma bolha revestida pelo viés político partidário; esses, infelizmente acreditam que o país está às mil maravilhas. Durmam com um barulho desses.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo

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