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Cuiabá, 21 de Novembro de 2024
21 de Novembro de 2024

20 de Novembro de 2024, 14h:01 - A | A

OPINIÃO / DIOGO CORREA

Síndrome de Deficiência de Testosterona em Mulheres Acima de 40 Anos: Um Tema Pouco Conhecido, Mas Importante

DIOGO CORREA



A síndrome de deficiência de testosterona (SDT) em mulheres, especialmente na faixa etária acima dos 40 anos, é uma condição pouco reconhecida, mas que pode impactar profundamente a saúde e a qualidade de vida. Embora a testosterona seja frequentemente associada aos homens, ela desempenha um papel essencial no organismo feminino, sendo produzida pelos ovários e pelas glândulas supra-renais. A redução de seus níveis, comum durante o climatério e a menopausa, pode trazer diversos sintomas que afetam o bem-estar físico, emocional e sexual.A síndrome de deficiência de testosterona (SDT) em mulheres, especialmente na faixa etária acima dos 40 anos, é uma condição pouco reconhecida, mas que pode impactar profundamente a saúde e a qualidade de vida. Embora a testosterona seja frequentemente associada aos homens, ela desempenha um papel essencial no organismo feminino, sendo produzida pelos ovários e pelas glândulas supra-renais. A redução de seus níveis, comum durante o climatério e a menopausa, pode trazer diversos sintomas que afetam o bem-estar físico, emocional e sexual.

O Papel da Testosterona na Saúde Feminina
A testosterona regula as funções fundamentais no corpo feminino, entre elas:
• Desejo sexual : Contribui para a libido e melhora a resposta nas relações íntimas.
• Energia e vitalidade : Ajuda a manter a sensação de disposição e motivação.
• Força muscular e saúde óssea : Atua na preservação da massa muscular e densidade óssea, prevenindo doenças como a osteoporose.
• Equilíbrio emocional : Pode aliviar sintomas de ansiedade, depressão e irritabilidade.

O Que Causa a Deficiência de Testosterona?
Diversos fatores podem levar à redução dos níveis de testosterona em mulheres acima dos 40 anos, como:
1. Envelhecimento natural : A produção de hormônios diminui gradualmente a partir dos 30 anos, com quedas mais acentuadas após os 40.
2. Menopausa : A redução da função ovariana na menopausa resulta na diminuição dos hormônios sexuais, incluindo a testosterona.
3. Doenças e tratamentos : Condições como insuficiência adrenal, cirurgias para endometriose ou tratamentos farmacológicos específicos podem agravar o quadro.
4. Estresse prolongado : Níveis elevados de estresse podem interferir na produção hormonal, intensificando os sintomas de deficiência.

Sintomas de Deficiência de Testosterona
Os sinais mais comuns da SDT em mulheres incluem:
• Redução do desejo sexual;
• Cansaço persistente e queda de energia;
• Perda de massa muscular e aumento de gordura corporal;
• Diminuição da densidade óssea, aumentando o risco de fraturas;
• Alterações de humor, como ansiedade e depressão;
• Dificuldade para atingir orgasmos ou diminuição da sensibilidade genital.

Como diagnosticar?

O diagnóstico da SDT é realizado por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais. Os médicos analisaram os sintomas relatados, o histórico de saúde e os níveis de testosterona no sangue. Contudo, interpretar os resultados pode ser desafiador, já que os valores de referência nem sempre representam necessidades individuais.

Opções de Tratamento

O tratamento da deficiência de testosterona pode melhorar significativamente a qualidade de vida. Entre as opções estão:
1. Terapia de reposição hormonal (TRH) : A administração de testosterona bioidêntica, em doses controladas, é uma alternativa eficaz e segura. A aplicação pode ser feita por meio de géis, adesivos ou injeções, conforme indicação médica.
2. Mudanças no estilo de vida : Uma dieta balanceada, exercícios regulares, controle do estresse e sono de qualidade são fundamentais para o bem-estar.
3. Acompanhamento especializado : Consultar ginecologistas, endocrinologistas e outros profissionais garantem um tratamento eficaz e seguro.

Um Alerta para a Saúde Feminina

Apesar de seus impactos significativos, a deficiência de testosterona em mulheres ainda é pouco discutida. Reconhecer os sintomas e buscar avaliação médica é o primeiro passo para um diagnóstico correto e tratamento adequado.

Com as intervenções certas, é possível restaurar o equilíbrio hormonal e proporcionar às mulheres uma vida mais plena, saudável e satisfatória em todas as fases.
Se você apresentar alguns dos sintomas recomendados, procure orientação médica e cuidados com sua saúde. Informar-se é o primeiro passo para viver bem!

 

Diogo Tadeu Alves Corrêa é médico e atua na clínica Tez.

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