DO REPÓRTER MT
Todos os 10 servidores do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG) soltos nesta quinta-feira (26) por decisão do desembargador Orlando Perri do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, serão monitorados por tornozeleira eletrônica. O vereador Pablo Pereira (União), solto na segunda (23) por decisão do desembargador Gilberto Giraldelli, também será monitorado eletronicamente.
Eles foram presos na última sexta (20) durante a “Operação Gota D’Água”, por suspeita de integrarem um esquema de corrupção que desviou R$ 11,3 milhões dos cofres públicos do município.
Ao acolher o pedido de liberdade, Perri determinou uma série de medidas cautelares a serem cumpridas. São elas:
- Monitoração eletrônica por tornozeleira;
- Comparecimento mensal perante em juízo, até o quinto dia útil, para informar e justificar suas atividades;
- Proibição de se ausentar da comarca onde reside, devendo comunicar à autoridade judiciária, imediatamente, eventual mudança de endereço, fornecendo o novo lugar em que poderá ser encontrado;
- Entrega de passaporte;
- Não se envolver em outro fato criminoso;
- Proibição de acesso a todo e qualquer prédio público do município de Várzea Grande/MT e, em especial, às dependências do DAE/VG;
- Proibição de contato com os demais investigados, inclusive mediante contato telefônico ou redes sociais;
- Proibição de aproximação das testemunhas, a uma distância mínima de 500 metros.