DA REDAÇÃO
A candidata à vereadora por Cuiabá Juliana Gimenes vem usando as redes sociais para atacar a Diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso em caso de um suposto machismo praticado por um colega advogado, em grupo de WhatsApp. Juliana é Conselheira Estadual OAB-MT e fez em 22 março de 2024 representação disciplinar contra o também Conselheiro Estadual Reinaldo Ortigara.
Agora, Juliana usa politicamente o caso para, não só engajar sua candidatura à Câmara de Cuiabá, mas também atacar a gestão da atual presidente Gisela Cardoso, cotada à reeleição, e impulsionar a campanha do seu candidato à Ordem dos Advogados.
Vejamos: Juliana acusa Gisela de se omitir na questão do suposto assédio, mas se esquece de dizer que como presidente da OAB-MT, Gisela não tem a competência para julgar a denúncia sendo que a competência é da Corregedoria da Ordem. Juliana também não disse que nunca manifestou denúncia ou pedido à Gestão atual e somente agora tomou o discurso de omissão da Ordem no “combate à violência de gênero”.
Conforme nota oficial da OAB-MT, a presidente Gisela pediu de imediato providências e solicitação de abertura de processo disciplinar na Corregedoria sob o comando de Maurício Magalhães. Ressalta-se que, conforme apurado pela coluna, o Corregedor-geral tem total autonomia e independência e não pode sofrer nenhum tipo de interferência para julgar o caso. Outro fato é que, o caso corre em sigilo estatutário e, portanto, Gimenes não poderia vir a público expor a situação.
