DA REDAÇÃO
O empresário Marcelo Martins Cestari alegou que sua empresa faturou este ano menos de um terço do que havia faturado até julho do ano passado e que acumula prejuízo de R$ 636.965,50. Diz que houve até o reenquadramento da sua empresa para de pequeno porte, devido à redução no faturamento. As argumentações sobre as dificuldades financeiras, do empresário que mora em uma mansão no Alphaville 1, foram feitas ao juiz que havia aplicado uma fiança de R$ 200 mil para ele.
Cestari reforça que pelos prejuízos na empresa, contraiu, há poucos dias, dois empréstimos bancários, que somados atingem R$ 500 mil. Reconhece a posse de diversos bens mas cita, por exemplo, que a aeronave que possui está fora de uso devido avarias.
Vale lembrar, que apesar de todas as dificuldades financeiras alegadas e afirmar que a morte da adolescente Isabele Guimarães, dentro de sua casa, no dia 12 de julho deste ano, foi um acidente, o empresário contratou um dos advogados criminalistas mais conceituados de Cuiabá.
O juiz da 10ª Vara Criminal, João Bosco Soares da Silva, destacou no despacho que continua a sustentar que o valor da fiança fixado pela Polícia Civil, em R$ 1 mil, “é irrisório, incompatível com a realidade financeira do averiguado que”. “... em sua manifestação reconheceu, ser empresário, residente em condomínio de alto padrão, proprietário de automóveis, incluindo carro esporte importado, e também de aeronave, que alega estar fora de uso, em razão de avarias. Ademais, o próprio conjunto de armas que foi encontrado na residência do investigado já evidencia, por si só, considerável capacidade econômica e financeira”.
Mas, depois de toda a argumentação, o juiz baixou a fiança de R$ 200 mil e fixou em R$ 52 mil.