Ele abriu mão de mais dois anos de mandato como prefeito da Capital, concorreu e perdeu para governador e, agora, sem cargos pela primeira vez em duas décadas e com o grupo político esfacelado, busca abrigo para os principais aliados onde ainda encontra as portas abertas, o Palácio Alencastro. Wilson Santos (PSDB) passou a pressionar o seu sucessor Chico Galindo (PTB) a, ao menos, renomear na Educação, maior pasta da estrutura da máquina municipal, o ex-secretário Carlos Carlão do Nascimento ou então o seu primo, ex-deputado, ex-vice-governador e ex-senador Osvaldo Sobrinho (PTB). A informação é do jornalista Romilson Dourado, do site RDNews.
Por causa da pressão que está sofrendo nos bastidores, Galindo acabou adiando a prometida reforma do secretariado. Sua ideia é trocar mais de 50% dos 13 que integram o primeiro escalão e construir uma gestão desvinculada do tucanato. O problema, porém, é que se sente acuado pelo grupo do ex-prefeito, que se movimenta para não perder espaço no staff.