DO REPÓRTERMT
O Ministério Público Federal (MPF) deixou claro que a investigação sobre o esquema que resultou em uma fraude de R$ 400 milhões contra a Unimed Cuiabá não chegou ao fim com as denúncias contra os seis primeiros acusados.
Na mesma nota em que divulgou a homologação de um acordo de leniência com a operadora do plano de saúde, o MPF ressaltou que as investigações prosseguem e que outras pessoas podem ser alvo da apuração.
“A Operação Bilanz continua em andamento, com expectativa de novos desdobramentos, incluindo possíveis denúncias contra ex-diretores e funcionários envolvidos nas fraudes contábeis e desvios patrimoniais”, diz trecho da nota.
Na quarta-feira (30), o MPF e a Polícia Federal cumpriram ordens de prisão contra seis alvos acusados de integrar ao esquema. Eles chegaram a ser presos, mas acabaram sendo liberados após audiência de custódia. Todos eles são réus por fraudes contábeis e de falsidade ideológica, este último cometido sete vezes. Confira os nomes:
- Rubens Carlos de Oliveira Júnior, ex-presidente do Conselho de Administração
- Eroaldo Olivera, ex-CEO
- Suzana Palma, ex-diretora financeira
- Jaqueline Larréa, ex-assessora jurídica
- Ana Paula Parizotto, ex-superindente financeira
- Tatiana Bassan, ex-chefe do Núcleo de Monitoramento de Normas