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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

31 de Outubro de 2024, 19h:03 - A | A

POLÍCIA / PREJUÍZO MILIONÁRIO

Vídeo mostra empresária que liderou esquema de pirâmide sendo presa em aeroporto de Sinop

Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, de 28 anos, é apontada como a principal responsável por um esquema de pirâmide financeira que teria causado um prejuízo de R$ 2,5 milhões às vítimas.

DO REPÓRTER MT



Um vídeo feito por populares que estavam no aeroporto de Sinop (a 480 km de Cuiabá) registrou o momento em que a empresária Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, de 28 anos, foi presa nesta quinta-feira (31) pela Polícia Civil, durante a Operação Cleópatra. A investigada é apontada como a principal responsável por um esquema de pirâmide financeira ocorrido em Mato Grosso e que teria causado um prejuízo de R$ 2,5 milhões às vítimas.

Ela teve o mandado de prisão cumprido no momento em que desembarcava de uma viagem que fazia para o nordeste do país. Durante o cumprimento dos mandados na casa da empresária, foi apreendida uma caixa com várias folhas de cheques de altos valores e também munições pertencentes ao atual companheiro da investigada, que será conduzido à Delegacia de Sinop, onde será autuado em flagrante por posse ilegal de munições.

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Além desses itens, as buscas também resultaram na apreensão de uma caminhonete Ford Ranger e de diversos documentos que serão analisados na continuidade das investigações. Além da empresária, um médico e um ex-policial federal também foram alvos da operação.

De acordo com as investigações, Taiza seria líder do esquema. Ela é proprietária da empresa DT Investimentos e usava as redes sociais para atrair as vítimas, se mostrando uma pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

A polícia diz que com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, superiores a R$ 100 mil iniciais, em ações, entrando em um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.

As vítimas recebiam o retorno financeiro nos primeiros meses, sendo incentivados a fazer novos investimentos, porém, após algum tempo, a empresa deixou de pagar os lucros para as vítimas. Segundo as investigações, ao solicitarem a devolução dos valores investidos, a empresária inventou desculpas até deixar de responder completamente às vítimas.

O ex-policial federal, que foi casado com a investigada, era o gestor de negócios da empresa e o médico atuava como diretor administrativo da empresa, formando um grupo criminoso, que destruiu o planejamento familiar de dezenas de vítimas, inclusive de amigos e familiares dos investigados.

Veja vídeo:

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