DA REDAÇÃO
A morte da adolescente Isabele Guimarães, de 14 anos, deu início a uma investigação policial, e a um mistério que mobilizou todo o país, o qual se encaminha para o seu fechamento. Na próxima terça-feira (18), a Polícia Judiciária Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica farão a reconstituição dos momentos que antecederam a morte de Isabele, no banheiro do quarto da sua melhor amiga B.O.C., no condomínio Alphavile I, no bairro Jardim Itália, na Capital.
Com os laudos periciais prontos, as investigações avançam para o próximo passo, a execução do método simulação, o qual irá reviver de forma técnica o tiro que matou a adolescente.
Dessa forma, os peritos e policiais pretendem preencher as lacunas que faltam e descobrir o que aconteceu com Isabele, na noite de 12 de julho, quando sua amiga B.O.C. foi responsável por um tiro, da qual tirou sua vida.
A versão de B.O.C. é que tudo foi um acidente.
Relembre o Caso
Isabele Guimarães morreu na casa da amiga, filha do empresário Marcelo Cestari, na noite do dia 12 de julho deste ano. As informações são que a amiga estava indo guardar duas armas e que em um acidente, as armas caíram e ao pegá-las uma disparou acidentalmente, acertando Isabele, que estava dentro do banheiro do quarto da amiga. O tiro acertou o nariz e saiu na nuca.
Na mesma noite, a Polícia Civil apreendeu sete armas na residência, sendo duas em nome de uma terceira pessoa. Por não ter o porte das armas, Marcelo foi preso em flagrante e pagou R$ 1 mil para ser solto. As duas armas são do sogro da adolescente B.O.C. e foram levadas até a casa pelo namorado da jovem.