KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
O deputado Coronel Assis (União Brasil) cobra que a Polícia Federal faça uma investigação isenta sobre o ataque ocorrido na noite da quarta (13) próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). A exigência do parlamentar é para que os agentes de segurança e nem o Supremo, que conduzirá o inquérito sobre o ataque, não “se deixem levar” por questões políticas ou ideológicas, a ponto de que isso interfira na investigação.
“É de suma importância que as investigações sejam sérias e isentas. A elucidação do caso não pode ser prejudicada por precipitações tendenciosas que tentem criminalizar um lado político, como veiculado desde a ocorrência do incidente”, diz trecho da nota encaminhada à imprensa.
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Assis cita uma declaração feita pelo General Amaro, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que afirmou que o autor do atentado, identificado como Francisco Wanderley Luiz, apresenta características de um “lobo solitário”, ou seja, uma pessoa que tomou a atitude de provocar as explosões na Praça dos Três Poderes por conta própria, sem estar associado com outras pessoas.
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Segundo o deputado, essa linha de investigação dada preliminarmente pelo general também tem sido adotada pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
Francisco Wanderley Luiz era conhecido como Tiü França e, na noite dessa quarta, provocou algumas explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O intuito dele, conforme vem sendo investigado pela Polícia Federal, era explodir William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso.
Já a ex-mulher de Francisco afirmou à Polícia Federal que o plano dele era matar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O autor das atentado é catarinense de Rio do Sul e foi candidato a vereador em 2020 pelo PL. À época, ele se candidatou com o nome pelo qual ficou conhecido (Tiü França) e recebeu 98 votos, mas não foi eleito para o cargo.
Confira a nota do Coronel Assis na íntegra:
Em relação à tentativa de atentado em Brasília na noite desta quarta-feira (13), avalio que é um fato grave e, por isso, é de suma importância que as investigações sejam sérias e isentas. A elucidação do caso não pode ser prejudicada por precipitações tendenciosas que tentem criminalizar um lado político, como veiculado desde a ocorrência do incidente.
Nesse sentido, preliminarmente, o General Amaro, do GSI, fez uma declaração coerente, afirmando que o autor do ataque apresenta as características de um “lobo solitário”, ou seja, alguém que tomou a decisão de promover o ato por razões próprias, sem associação ou planejamento com outras pessoas. Essa linha de investigação também tem sido adotada pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
Em relação à declaração do ministro Alexandre de Moraes (STF) contra a anistia, discordo. Sou a favor do projeto, pois avalio que as penas aplicadas no caso do 8 de janeiro estão sendo desproporcionais e sem razoabilidade. É importante frisar que o debate político é legítimo e não pode se pautar por fatos isolados.
Nunes 15/11/2024
Instigao os patriotas e agora é lobo solitário. Tá certo nobre deputado.
1 comentários