EUZIANY TEODORO
DAFFINY DELGADO
A Procuradoria da Câmara de Cuiabá acatou a denúncia da vereadora Edna Sampaio (PT), que pede afastamento imediato e processo de cassação contra o vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), que matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa na ultima sexta-feira (1º). A denúncia agora segue para a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, que deve votar na próxima semana se afasta ou não o parlamentar.
“Esta procuradoria opina pelo preenchimento dos requisitos de admissibilidade, expostos nos artigos 19º e 20º do Código de Ética, bem como recomenda à presidência deste Parlamento que promova o encaminhamento dos autos à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Quanto à decisão acerca da admissibilidade da representação e, caso necessário, o consequente processamento da mesma”, diz o parecer.
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Alexandre foi morto a tiros pelo vereador na noite de sexta-feira (01), durante uma confusão no bairro Duque de Caxias. Paccola prestou depoimento sobre o caso na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e disse que agiu em legítima defesa, já que o agente estaria com arma em punho e teria esboçado reação.
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No entanto, vídeos e informações posteriores podem colocar em xeque essa afirmativa, já que Paccola aparece disparando pelas costas do agente.
Na segunda-feira (4), logo após uma reunião entre Paccola e os vereadores do Colégio de Líderes, Edna Sampaio formalizou a denúncia. Para ela, Paccola quebrou o Código de Ética da Câmara. Por isso, deve ser afastado imediatamente do cargo e, após as investigações, ter o cargo cassado.
Na tarde hoje (7), o presidente da Casa, Juca do Guaraná (MDB), e o presidente da Comissão de Ética, Lilo Pinheiro (PDT), irão à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para conversar com o delegado responsável pelo caso.
Paluca 08/07/2022
É VDD SR ANDERSON.. O PROBLEMA É QUE O TAL PACOLA OU PABALA NAL ESTAVA ENVOLVIDO NA SITUACAO..ELE SE METEU NELA.. ELE CHEGOU BEM DPS E FOI LA BAMCAR O RAMBO.. ERROU E ERROU FEIO.. MATOU POR MATAR
anderson 08/07/2022
Muitos dizem que o vereador agiu precipitadamente, pode até ser, mas só quem está envolvido na ocorrência sabe como um segundo faz a diferença! É um perda irreparável a morte de qualquer pessoa, principalmente de um trabalhador, mas todos em um minuto de irracionalidade podem cometer barbaridades, mesmo sendo um policial penal, e que naquele momento aparentava ser um possível agressor pois estava com uma arma na mão sem justificativa aparente,e realmente poderia ter disparado contra a mulher ou contra qualquer outra pessoa aos olhos de quem observava no momento (o vereador). Mesmo tendo o vereador muita experiência na segurança pública por ter sido militar, ele não teria como saber realmente o animo do policial penal, ele no máximo poderia analisar o que estava vendo em consonância com o relato anterior de algumas pessoas presentes, não teria tempo de perguntar para a possível vitima(mulher) o que estava acontecendo, só lhe restou agir. Podem procurar na Internet por vídeos de mulheres executadas e vejam como é tudo muito rápido ou as vezes parece que o agressor só quer amedrontar e do nada executa sua vitima que poderia ter sido salva se tivesse alguém disposto a se arriscar para neutralizar o agressor. Passado o calor do momento, assistindo o vídeo umas vinte vezes, é muito fácil falar que o vereador foi precipitado, vamos admitir, houve uma sequência de fatos e ações por parte de todos os envolvidos, inclusive da própria vitima que colaboraram para esse fim trágico. Que possamos tirar lições desta tragédia.
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