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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

14 de Março de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / CONTORNO LESTE

Cattani detona invasão de terras por "falsos carentes": "Só uma pessoa realmente precisa"

A área, que compreende 50 hectares, pertence à empresa Ávida Construtora e Incorporadora S.A.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que na região invadida por posseiros - 'Assentamento Brasil 21' - que fica na região do Contorno do Leste, em Cuiabá, existe apenas uma família em situação de vulnerabilidade.

De acordo com o parlamentar, a informação consta em relatório elaborado pela Polícia Militar divulgado esta semana. No documento, ainda foi apontado que casas de luxo estavam sendo construídas com dinheiro de facção criminosa.

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"Segundo o que nós apuramos nos relatórios policiais, é apenas uma família que realmente está em situação de vulnerabilidade naquela invasão", afirmou à imrpensa nessa quarta-feira (13).

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A área, que era ocupada por dezenas de posseiros há mais de dois anos, foi alvo de uma reintegração de posse na segunda-feira (11). A propriedade é pertencente a uma construtora na Capital.

Cattani, que sempre foi um opositor nas questões de invasão de terra no Mato Grosso, defendeu que não se pode permitir a ideia de que "mato-grossense pode tomar terra de outro porque não tem [a sua própria]".

"Lá não é um assentamento, na verdade é uma invasão de propriedade privada e nós defendemos a propriedade privada. Existe uma demanda de falta de moradia no estado e quem tem que arcar com esse ônus é o Estado e não um particular. Então, nós não podemos espalhar a ideia de que um mato-grossense pode tomar a terra de outro porque não tem", declarou.

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Demolição e manifestação

Nessa quarta-feira, as residências levantadas pelos invasores começaram a ser demolidas. A situação revoltou os posseiros que, em protesto, ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa em busca de apoio.

Uma comissão foi criada pelo Legislativo Estadual para tratar do assunto com o Governo de Mato Grosso, entretanto, o Executivo negou ser o autor da demolição e afirmou que a decisão judicial está sendo cumprida, e que o dono das terras é quem está conduzindo a demolição.

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