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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

25 de Setembro de 2024, 16h:30 - A | A

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Chico 2000 convocará suplente de vereador que foi preso por esquema com facção

Paulo Henrique foi preso por supostamente liderar o esquema que lavou dinheiro de uma facção por meio de casas noturnas na Capital.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL) disse ao RepórterMT, na tarde desta quarta-feira (25), que aguarda a notificação da Justiça de Mato Grosso para convocar o suplente que irá substituir o vereador Paulo Henrique (MDB), alvo da Operação Pubblicare. O parlamentar emedebista foi preso na sexta (20) e solto nesta quarta e, na decisão, a Justiça determinou o afastamento dele das funções no Legilslativo. 

Paulo Henrique foi apontado como uma das lideranças de uma organização criminosa que lavou dinheiro para uma facção por meio de shows e casas noturnas na Capital. A operação foi um desdobramento da Ragnatela, deflagrada em junho, ocasião em que o parlamentar foi alvo de mandados de busca e apreensão.

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De acordo com Chico 2000, o Legislativo municipal precisa, primeiro, ser notificado oficialmente da decisão para que seja então convocado o suplente de Paulo Henrique, que é Raufrides Macedo (PV). A expectativa, segundo ele, é que isso ocorra, no máximo, até o final da semana.

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"Tão logo sejamos notificados dessa decisão judicial que afastou o vereador Paulo Henrique de suas funções na Câmara, imediatamente iremos fazer a convocação do suplente", disse.

"Se formos notificados até quinta-feira (26), na sexta-feira (27) faremos a notificação do suplente para que ele assuma a vaga", emendou.

O presidente da Câmara explicou que a convocação não foi feita logo após a prisão do parlamentar em decorrência da Lei Orgânica do Município, que permite o afastamento de um vereador por até 30 dias antes que o suplente seja chamado. 

Pubblicare

No inquérito feito pela Polícia Federal que embasou a operação, Paulo Henrique é apontado como uma das lideranças do esquema. A informação é que ele usava da sua influência política junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos organizados por uma facção.

Conforme revelado pela Polícia Federal, o parlamentar mantinha contato com liderança da organização criminosa e se reunia com ele presencialmente ou por chamadas de vídeo, o que demonstra uma relação próxima entre eles.

Além disso, foi apontado que o vereador teria movimentado cerca de R$ 1,2 milhões, provenientes de propina que teria recebido por ajudar no esquema.

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