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Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
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09 de Novembro de 2021, 16h:20 - A | A

PODERES / "FOI AO BANCO"

Defesa nega que assessor descumpriu cautelares e pede que desembargador veja câmeras

Defesa de Antônio Neto afirmou que assessor de Emanuel tem a consciência tranquila e jamais desobedeceria ordem judicial

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O advogado Francisco Faiad, que faz a defesa de Antônio Monreal Neto, assessor do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e alvo da Operação Capistrum, nega que o investigado tenha descumprido medidas cautelares impostas pelo Judiciário. Ele pediu esclarecimentos à Justiça.

"Informa o requerente que tal informação é inverídica. Não procede. Desde o dia da operação policial determinada por Vossa Excelência, quando o requerente fora preso temporariamente que o mesmo não comparece a Prefeitura Municipal e nem qualquer órgão vinculado à mesma", diz trecho da manifestação, assinada nesta terça-feira (9).

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Conforme o noticiou, a "denúncia" de descumprimento de cautelares foi levantada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em petição repassada ao ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo o documento, datado dessa segunda-feira (8), Neto teria ido à sede da Prefeitura de Cuiabá mesmo sabendo que estava proibido. A informação teria sido repassada ao desembargador pela Central de Monitoramento.

Entretanto, de acordo com o advogado, Neto não teria desobedecido a determinação judicial e "jamais o faria". Segundo Faiad, o mais próximo da Prefeitura que o assessor chegou foi a sede do Banco Bradesco, na Rua Barão de Melgaço, atrás do prédio municipal.

O advogado afirmou que ele foi até o local na tarde dessa segunda-feira (8) "pagar o boleto do financiamento de seu apartamento, que é pago naquela agência, onde o requerente possui sua conta corrente", e pediu que a Justiça requeira acesso à gravação das câmeras existentes na agência bancária e na Prefeitura de Cuiabá, "posto que o requerente tem consciência tranquila de que jamais esteve naquele prédio".

Ainda de acordo com Faiad, a defesa também pediu à Central de Monitoramento do Estado um relatório da localização do investigado desde sua soltura, para demonstrar a inexistência de visita à Prefeitura. "Isto posto, requer sejam esclarecidos esses fatos para a elucidação da verdade". 

O pedido ainda vai ser analisado pelo desembargador Luiz Ferreira.

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pedro paulo 09/11/2021

Se comprovado que ele foi na Prefeitura tem que prender até o advogado por mentir pra justiça!

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1 comentários