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Cuiabá, 08 de Outubro de 2024
08 de Outubro de 2024

17 de Março de 2023, 08h:50 - A | A

PODERES / 8 DE JANEIRO

Deputada diz conhecer mulher que fez denúncia, mas nega ter organizado caravana

Coronel Fernanda (PL) foi acusada de organizar caravana com mato-grossenses até Brasília para atos do 8 de janeiro.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



A deputada Federal por Mato Grosso, Coronel Fernanda (PL), confirmou que conhece Gizela Cristina Bohrer, 60 anos, que foi detida durante os atos de 8 de Janeiro, nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, mas negou ter organizado caravanas para a Capital Federal.

Nessa quinta-feira (16), a coluna do jornalista Aguirre Talento, do Uol revelou que Gizela Cristina Bohrer alegou em seu depoimento na Polícia Federal, que a deputada mato-grossense e outros dois candidatos a deputado do Estado foram responsáveis pela organização de uma caravana que saiu de Mato Grosso com destino à Brasília, às vésperas da manifestação.

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Gizela é aposentada e mora em Barra do Garças (509 km de Cuiabá). Em depoimento, conforme a coluna, ela relatou que chegou em Brasília no sábado, um dia antes dos atos. A mulher contou que embarcou em um ônibus gratuito e que a caravana foi organizada por Coronel Fernanda, eleita ao seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados nas últimas eleições.

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Em entrevista ao UOL News nessa quinta-feira (16), a parlamentar afirmou que conhece Gizela. “Eu já conheci ela em 2020 quando fui candidata ao Senado pelo estado de Mato Grosso, onde tive contato com ela nesse período. Nunca mais tive conversas com ela”, explica.

Coronel Fernanda afirmou que não organizou e nem participou dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, e pediu a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para a apuração de "quem foram as pessoas que participaram".

“Não sei por que ela fez isso [denúncias à PF], mas acredito que a Justiça vai ser feita. Estou muita tranquila, minha vida é um livro aberto”, salienta.

"Tenho certeza que algumas pessoas participaram disso, por isso acredito na instalação urgente da CPMI para que a gente possa individualizar cada ato. Tenho certeza que logo logo isso será esclarecido", finalizou.

Depoimento

Em depoimento, conforme a coluna, Gizela relatou que chegou em Brasília no sábado, um dia antes dos atos. A mulher contou que embarcou em um ônibus gratuito e que a caravana foi organizada por Coronel Fernanda, eleita ao seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados nas últimas eleições.

A caravana, segundo Gizela, também teria sido organizada pela candidata a deputada federal, Analady Carneiro da Silva (PTB-MT), que não se elegeu, e pelo candidato a deputado estadual, Rafael Yonekubo (PTB-MT), que ficou como suplente.

"Os três coordenam grupos de WhatsApp e organizam caravanas para Brasília já há dois anos; que tais caravanas tinham por objetivo o apoio ao então Presidente Bolsonaro, tais como fizeram por ocasião dos desfiles de 7 de setembro e 15 de novembro de 2021 e 2022", contou à PF. "Todo mundo que vem nesses ônibus vem de graça e recebe todas as refeições de graça", afirmou em depoimento.

Além de citar os nomes deles, Gizela apresentou em seu depoimento os números de telefones dos três, que ainda são usados por eles. Ao ser detida, a depoente teve seu celular apreendido e forneceu a senha aos investigadores, para permitir o aprofundamento das investigações.

Gizela admitiu à PF que entrou nas instalações do Congresso Nacional durante o ato do dia 8 de janeiro, mas afirmou que "não aprova invasões". "Entrou no Congresso pois estava chocada e queria filmar o que tinha ocorrido", afirmou. Questionada sobre os responsáveis pela depredação, ela apenas afirmou que "acredita que quem fez o 'quebra-quebra' foram bandidos infiltrados".

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CUIABANO 17/03/2023

CADEIA NELA!!!

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Salas 17/03/2023

É Deputada, o cerco está fechando, em outro canal de comunicação a senhora afirmou que não a conhecia, agora já mudou a versão por que a PF teve acesso ao celular da pessoa que estava presa... sinistrão.

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2 comentários