APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) devem ficar frente a frente nesta segunda-feira (16). Os dois foram convocados para uma audiência com o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), para tratar do caos na saúde pública de Cuiabá.
A decisão, que integra o processo resultante da intervenção na Secretaria Municipal de Saúde, ocorrida por dez meses ao longo de 2023, aponta o “agravamento da situação da saúde de Cuiabá” com “falhas graves nas unidades hospitalares da rede pública municipal”.
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O próprio Perri fez pessoalmente uma vistoria do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), além de determinar que o mesmo fosse feito no Hospital São Benedito e no Pronto Socorro Municipal.
Perri quer ouvir de todos os envolvidos as “deficiências que precisam ser imediatamente sanadas para se evitar o colapso na rede pública municipal”.
Abilio Brunini já adiantou que deve pedir ao desembargador que a equipe escolhida por ele para conduzir a saúde de Cuiabá possa assumir antecipadamente a função, em uma nova intervenção da saúde. Não está claro se o pedido tem fundamentos legais, já que na prática seria um adiantamento da gestão que deverá começar em 1º de janeiro.
Além da convocação de Emanuel e Abilio, deverão estar presentes no encontro o atual secretário de saúde, Deiver Teixeira, e a médica escolhida para ocupar o posto a partir de janeiro, Lúcia Helena Sampaio. Os quatro foram convocados pelo magistrado.
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O prefeito Kalil Baracat (MDB) e a prefeita eleita Flávia Moretti (PL), de Várzea Grande, foram convidados devido à situação caótica registrada também na cidade vizinha e o risco de que a saúde pública nas duas maiores cidades do estado entre em colapso no início do próximo ano.
Ainda serão convidados para o encontro o presidente do TCE, Sérgio Ricardo de Almeida; o conselheiro do TCE José Carlos Novelli; o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União); o deputado estadual Dr. João; o secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo; assim como representantes dos hospitais filantrópicos que dependem de repasses da Prefeitura de Cuiabá para continuar atuando.
