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Cuiabá, 06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025

06 de Fevereiro de 2025, 07h:00 - A | A

PODERES / CONTRATO ROMPIDO

Mauro: Desempenho da obra do BRT estava muito ruim, causando transtornos na cidade

Anúncio foi feito pelo Governo do Estado na manhã dessa quarta-feira (05).

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O governador Mauro Mendes (União) disse que a decisão para rescindir o contrato com o Consórcio BRT, anunciada nessa quarta-feira (05), se deu em razão do desempenho ruim da construtora na Avenida do CPA, em Cuiabá. Conforme Mendes, apenas 20% da obra foi concluída.

Mauro também refutou as alegações do Consórcio, que afirmou que houve mudança no traçado do projeto e que o Governo do Estado só emitiu a licença para início das obras na Fernando Corrêa neste ano.

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“Houve, sim, mudanças no traçado, porém foram exclusões. Exclusões, ou seja, diminuiu o tamanho do serviço que estava contratado com eles”, disse Mauro, que recordou que moradores e comerciantes de Várzea Grande pediram que o modal não passasse pela Couto Magalhães. “Portanto, houve essa redução, mas redução não tem nenhum impacto na performance deles, pois os trechos que estavam liberados, eles tiveram um desempenho muito ruim. Eles deveriam estar inclusive adiantados, porque diminuiu o tamanho da obra”, afirmou em entrevista à TVCA.

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“Com relação à licença do Eixo Sul, que é a Fernando Corrêa, nós não liberamos mesmo, porque se na Avenida do CPA, que já estava toda liberada para eles, eles estavam desempenhando mal, para que que nós íamos deixar eles abrirem outro trecho da cidade para desempenhar mal também e ficar causando transtorno em toda a cidade, como aconteceu de um tempo para trás?”, questionou.

O Governo do Estado alega que houve descumprimento reiterado do contrato, cujas obras tiveram início em 24 de outubro de 2022 e deveriam ter sido entregues em 13 de outubro do ano passado.

A notificação da rescisão foi informada ao consórcio na manhã dessa quarta. Conforme o governador, a decisão só foi anunciada agora porque estavam sendo tomados os cuidados necessários para impedir que a empresa pudesse exigir multa rescisória ou, no futuro, conseguir indenização na Justiça.

“Nós demoramos alguns dias porque eu queria tomar uma decisão muito técnica e segura. Não podemos fazer aventura e depois, daqui a alguns anos, o estado pagar na justiça por algum equívoco, alguma decisão tomada precipitadamente, como já aconteceu inúmeras vezes aqui em Mato Grosso”, disse.

Uma contratação emergencial de uma nova empresa para dar continuidade às obras deverá ser realizada. Isso vai depender de um entendimento com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), com foco principal no trecho entre o Crea e a Prainha.

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