DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
O governador Mauro Mendes, presidente do União Brasil em Mato Grosso, admitiu nessa semana que deve assumir a liderança da federação com o Progressistas no estado, caso a aliança seja concretizada. Para ele, a junção dos partidos será um marco na política brasileira.
“É um instrumento já conhecido da política brasileira, entretanto um mecanismo que ele ainda não foi aplicado, que é uma federação de dois grandes partidos. O que é comum, já aconteceu na história, partidos pequenos fazerem federação com partidos médios ou grandes, ou reunir alguns partidos pequenos”, pontuou.
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Na última terça-feira (19), a Executiva Nacional do Progressistas aprovou, por unanimidade, a junção das siglas. Agora, falta a aprovação do União Brasil.
Entretanto, Mauro explicou que a formalização da federação está em um "estágio bastante avançado".
Ao ser questionado se ele ficaria no comando da federação no Estado, ele indicou que sim.
“Pelo desenho inicial aqui no Estado de Mato Grosso, por ter um governador, ter um senador, ter deputados federais, a maior bancada estadual, um partido que tem uma presença política dentro dos quadros disponíveis hoje maior do que o PP... E na construção desse acordo ficou que nós teríamos aqui essa prorrogativa [de presidir a federação]”, declarou.
“Então é algo que, embora esteja num estágio avançado, mas aquela velha história, ‘prego batido, ponta virada, só depois do contrato assinado, é homologado nas convenções nacionais’. Os líderes estão caminhando nessa direção, mas deverá haver, e necessariamente haverá, algum nível de mudança nesse cenário, porque isso passa pela aprovação de dados nacionais de todos os partidos, do Congresso Nacional dos Partidos”, acrescentou.