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Cuiabá, 10 de Março de 2025
10 de Março de 2025

09 de Março de 2025, 14h:44 - A | A

PODERES / PAÍS DA HIPOCRISIA

Mauro: Não pode prisão perpétua, mas pode assassino e ficar em liberdade recorrendo

O governador de MT, Mauro Mendes, publicou artigo neste domingo detonando a frouxidão das leis e a hipocrisia da esquerda

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O governador Mauro Mendes (União) subiu o tom nesta semana, por meio de um artigo, no qual ele detonou as leis brasileiras e a falta de empenho do Congresso Nacional e do Governo Federal no endurecimento das penas para combater o avanço acelerado das organizações criminosas. Segundo ele, "o Brasil é um país do não pode", mas que permite que assassinos fiquem livres para voltar a cometer novos crimes.

"No Brasil não pode ter prisão perpétua para crimes hediondos, como ocorre no Japão, um dos países mais seguros do mundo. Mas no nosso país o criminoso pode matar alguém e ficar anos em liberdade, recorrendo em quatro instâncias, enquanto a família da vítima chora pelo luto e pela impunidade", disse.

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"No "Brasil do não pode", o que pode é a violência e a perpetuação da pobreza da maioria da população para manter no poder aqueles que se beneficiam delas", acrescentou.

Essa não é a primeira vez que o governador defende o endurecimento das leis brasileiras no combate ao crime organizado. Em Mato Grosso, logo no início do ano, Mauro lançou o programa Tolerância Zero, que visa combater esse avanço no estado.

Além disso, o Executivo Estadual conseguiu aprovação na Assembleia Legislativa uma lei que visa acabar com as regalias dentro das unidades prisionais do Estado. 

Segundo o governador, se o Brasil não se libertar da "hipocrisia", será um "eterno país do futuro que nunca vai chegar".

"Nas últimas décadas, nações como EUA, China, Coreia do Sul e tantas outras experimentaram grande expansão em seu desenvolvimento. Na contramão, temos o Brasil. Um país que cresceu, mas muito aquém dos seus potenciais. Sempre colocado como uma "promessa", o Brasil se afundou na "burrocracia" e fez uma espécie de "inspiração ao contrário": ao invés de se espelhar nas decisões dos países que deram certo, fez o oposto", diz ele em outro trecho do artigo.

"Enquanto não nos libertarmos dessa cultura de hipocrisia, seremos eternamente o "país do futuro" —um futuro que nunca vai chegar para a maioria dos brasileiros", acrescentou.

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