FERNANDA ESCOUTO
KARINE ARRUDA
O governador Mauro Mendes (União) descartou, nesta segunda-feira (9), uma nova intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá.
Na última semana, Mauro e o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, apontaram ao Ministério Público Estadual (MPMT) algumas inconsistências relacionadas à Saúde da Capital.
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Segundo o documento, as falhas apresentadas foram a falta de especialidades médicas no âmbito do Hospital São Benedito, redução de equipes, ausência de materiais/insumos no âmbito do Hospital Municipal de Cuiabá, inconstância na realização de procedimentos eletivos, constante solicitação de transferência à rede estadual por ausência de resolutividade, entre outros problemas.
Conforme o Estado, a crise enfrentada tem acarretado a superlotação e aumento na taxa de permanência dos pacientes no âmbito das UPAS e Policlínicas, aumentando o risco de infecções e óbito dos pacientes nessas unidades.
Foram destacados ainda sobrecarga nas unidades hospitalares sob gestão estadual e a redução dos procedimentos de alta complexidade eletivos que são realizados no âmbito dos hospitais estaduais.
Entretanto, apesar disso Mauro descarta uma nova intervenção estadual na Pasta.
“Uma nova intervenção agora não tem nenhum sentido. Faltando 15 dias para terminar o mandato. Mas não sou quem decreto intervenção, quem decreta é o Ministério Público que pede, é o Poder Judiciário e eu não falo por eles”, pontuou Mauro.
No dia 28 de novembro, o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), deferiu o pedido do MPMT e determinou que o Tribunal de Contas Estadual (TCE) analise, “com a maior brevidade possível”, as inconsistências apontadas pelo Governo do Estado em relação à prestação dos serviços de Saúde em Cuiabá.
Confira a fala do governador Mauro Mendes:
toninho 10/12/2024
passaram se as eleições né, agora nao tem mais sentido pra alguns
1 comentários