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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

22 de Novembro de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / PODE SER CASSADO

Médico acusa Marcrean de invadir UTI aos berros e mentir o próprio nome; vereador tem 10 dias para apresentar defesa

Vereador é alvo de processo administrativo que pode resultar em cassação na Câmara Municipal de Cuiabá.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O médico Marcus Vinícius Ramos de Oliveira acusou o vereador Marcrean Santos (Progressistas) de invadir a UTI do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, mentir o próprio nome e depois fazer pressão sobre o secretário de Saúde para prejudicá-lo no trabalho. O caso teria ocorrido em junho deste ano e as declarações do médico foram feitas na segunda-feira (18), durante oitiva na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá.

O vereador Macrean Santos deveria ser ouvido na terça (20) e nessa quinta-feira (21), na Sala das Comissões, para apresentar a sua versão dos fatos, mas ele não compareceu nas duas ocasisões. Mesmo contrariados, os membros da Comissão acordaram em dar mais 10 dias para o parlamentar apresentar defesa.

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Em seu depoimento, o médico relatou que estava cuidando das duas UTIs do Pronto Socorro quando o vereador chegou acompanhado de pelo menos oito pessoas pedindo informações sobre um determinado paciente.

O médico, que disse estar sobrecarregado por conta do grande número de pacientes internados, falou ao vereador que não poderia dar informações naquele momento, o que teria deixado o vereador irritado.

Marcrean acusou o médico de estar dormindo durante o seu plantão. O médico voltou para a UTI para continuar o trabalho e o vereador foi atrás, não respeitando sequer o momento em que uma paciente era banhada pela equipe de enfermagem.

Aos berros, conforme o médico, o vereador disse que isso não ia ficar assim, que ele ia procurar o prefeito e o secretário de saúde.

O médico chegou a perguntar ao vereador qual era o seu nome e ele respondeu que se chamava “José Maria”.

O médico relatou, ainda, que dias depois foi procurado pelo secretário de Saúde, Deiver Teixeira, que teria o coagido a retirar o pedido de cassação apresentado na Câmara Municipal. O secretário teria dito que isso não ia dar em nada e no final ele ainda seria punido.

 

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