EDUARDA FERNANDES
DO REPÓRTERMT
O pedido de afastamento de Emanuel Pinheiro (MDB) do cargo de prefeito, feito pelo promotor de justiça Carlos Roberto Zarour, do Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco), citou o rombo de R$ 1,2 bilhão nos cofres da prefeitura, valor mencionado pelo Tribunal de Contas Estado (TCE) ao emitir parecer pela reprovação da contas de Emanuel.
Esse foi um dos pontos mais relevantes que levaram a Corte de Contas a reprovar as contas do gestor, referente ao exercício de 2022, em julgamento realizado em 7 de dezembro do ano passado.
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Nesta segunda-feira (4), o desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acolheu o pedido ministerial e determinou o afastamento de Emanuel do cargo pelo período de seis meses, por supostamente comandar uma organização criminosa que atuava na Saúde da Capital.
Esta é a segunda vez que Emanuel é afastado.
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A primeira, no âmbito da Operação Capistrum, foi por um esquema de "cabidão" de emprego, também na Secretaria Municipal de Saúde.
No julgamento das contas de 2022, o TCE destacou também a falta de transparência do dinheiro enviado pelo Governo Federal ao Município, durante a pandemia de covid-19.
O conselheiro Antônio Joaquim, relator das contas, disse à época que o valor repassado pela União a Cuiabá, referente à Saúde, foi de R$ 411 milhões, e os gastos do Município seriam de R$ 176 milhões, ou seja, as sobras da Prefeitura foram de pouco mais de R$ 235 milhões, entretanto essa diferença “sumiu”.
Ao apreciar as contas de Emanuel, o TCE enxergou também um déficit de execução orçamentária na ordem de R$ 191 milhões, e uma indisponibilidade financeira global de R$ 306 milhões e por fontes no total de R$ 375 milhões.
Mauro 06/03/2024
Deveria ir direto pra cadeia. Já roubou demais. Se brincar, ainda vai ser candidato a governador, deputado, TCE, ou outra forma de roubo qualquer. O povinho elege.
Mala sem alça 05/03/2024
E se voltar vai continuar roubando!
Everson Silveira Santos 05/03/2024
Palito ladrão!
3 comentários