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Cuiabá, 20 de Abril de 2025
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23 de Junho de 2017, 14h:31 - A | A

PODERES / "ARAPONGAGEM"

Perri manda prender chefe da Casa Militar e mais 5 por envolvimento em grampos

Com a decisão do desembargador Orlando Perri, sobe para quatro o número de pessoas presas por participação no esquema conhecido como "barriga de aluguel".

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, Orlando Perri, determinou na tarde desta sexta-feira (23) a prisão do secretário chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, por envolvimento no esquema de grampos ilegais no âmbito da Polícia Militar que monitorou políticos, advogados, empresários e jornalistas. Perri também determinou a prisão de outros três oficiais da corporação.

Fontes do Palácio Paiaguás, confirmaram ao que o pedido de prisão contra o coronel Evandro Lesco está ocorrendo na noite desta sexta-feira. 

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Também estão sendo presos o secretário-adjunto da Casa Militar, coronel Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Antônio Edwiges Batista e o sargento Euclides Luiz Torezan. Todos atuaram juntos no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado (MPE).

Além deles, tiveram a prisão decretada o corregedor-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes, e o diretor de Inteligência da corporação, tenente-coronel Victor Paulo Fortes Pereira, que foram citados pelo governador Pedro Taques (PSBD) por supostamente vazar a informação de uma operação de busca e apreensão e possíveis cumprimentos de mandados de prisão contra PMs investigados por escutas clandestinas ilegais.

Documentos obtidos pelo , a respeito da denúncia do esquema de escutas clandestinas em Mato Grosso, apontam que o atual chefe da Casa Militar, coronel Evandro Alexandre Lesco, comprou em seu nome, dois aparelhos que podem ser utilizados em interceptações telefônicas, em maio de 2015.

À época, Lesco era secretário-adjunto de Segurança Governamental da Casa Militar e, segundo a nota fiscal, os equipamentos foram enviados para o endereço do Comando-Geral da Polícia Militar, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça.

Ao total, a compra dos aparelhos custou R$ 24 mil.

O comandante-geral da PM, Jorge Luiz de Magalhães, afirmou, em comunicado, que a utilização de aparelhos de interceptações telefônicas só podem ocorrer por meio de um termo de cooperação técnica firmado entre a Polícia Militar, através da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), e o Ministério Público do Estado, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A compra de equipamentos também só poderia ser feita pela Sesp. “Não existindo a possibilidade de uso ‘avulso’ do equipamento”, afirmou o chefe da PM.

Conforme o documento, foi adquirido um “servidor de aplicação tipo rack 2U INM X 3650”, ao valor de R$ 8,5 mil, aparelho que serve para a realização de escutas telefônicas. O outro equipamento, um “módulo GSM 16 canais tipo rack”, serve para fazer gravações e custou R$ 15,7 mil.

A Justiça também autorizou buscas nas secretarias e na casa do coronél.

Escutas clandestinas

O caso dos 'grampos' clandestinos foi denunciado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, ex-secretário de Segurança do Estado. Ele afirmou que o sistema era operado pela Polícia Militar entre os anos de 2014 e 2015.

O coronel Zaqueu Barbosa, está preso no Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope), após mandado de prisão expedido pelo juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá.

O juiz Marcos Faleiros também determinou a prisão do cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira Correa Junior, que seria operador do sistema ilícito.

 

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FLAMENGO 25/06/2017

ESSA EQUIPE DE CORONEIS QUE ACHAVAM QUE ERAM O BAN BAN DA INTELIGÊNCIA ACABOU COM A INSTITUIÇÃO. SAUDADE DA P2

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