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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

22 de Março de 2023, 09h:06 - A | A

PODERES / ATOS DE 8 DE JANEIRO

PF pede que STF investigue Coronel Fernanda após acusação de financiar vandalismo no DF

Coronel Fernanda diz que não mantém contatos com aposentada que lançou suspeitas em depoimento

RAFAEL COSTA
DO REPÓRTER MT



A Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar a deputada federal Coronel Fernanda (PL), pela suspeita de organizar caravanas para transportar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de Mato Grosso a Brasília, para participar dos atos de 8 de janeiro, que culminaram na depredação dos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi divulgada pelo jornalista Aguirre Talento, do portal de notícias UOL.

O pedido de abertura de inquérito será julgado pelo ministro Alexandre de Moraes, que já autorizou investigação da PF contra outros três parlamentares do PL pela suspeita de incitação à violência. Trata-se de André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE) e Silvia Waiãpi (PL-AP).

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As suspeitas envolvendo a Coronel Fernanda vieram à tona a partir do depoimento da aposentada Gizela Cristina Bohrer, 60, moradora de Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá).

Em depoimento à PF, ela disse que viajou para Brasília em um ônibus patrocinado pela Coronel Fernanda, em conjunto com os candidatos derrotados Rafael Yonekubo (PTB) e Analady Carneiro (PTB). O primeiro foi candidato a deputado estadual e a segunda a uma vaga na Câmara dos Deputados.

A Coronel Fernanda já deu declarações públicas de que conheceu a aposentada moradora de Barra do Garças em meio à disputa ao Senado, na eleição suplementar de 2020. Porém, alega que depois disso jamais manteve qualquer contato.

Rafael e Analady também negaram qualquer envolvimento com o financiamento dos atos e disseram que o depoimento da aposentada foi distorcido pelo jornalista do UOL.

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